Mensuração dos niveis sericos de cortisol e de lactato desidrogenase como indicadores de estresse em cutia (Dasyprocta azarae)
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/29396 |
Resumo: | Orientador: Metry Bacila |
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Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasBacila, Metry, 1922-2012Acco, Alexandra2022-11-25T16:53:52Z2022-11-25T16:53:52Z1998https://hdl.handle.net/1884/29396Orientador: Metry BacilaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Parana, Setor de Ciencias AgrariasResumo: O estresse é uma síndrome que acomete animais, e em particular, aqueles de vida cativa. Associada ao estresse está a miopatia de captura, enfermidade capaz de produzir lesões sistêmicas que levam os animais rapidamente ao óbito. Em ambas as circunstâncias ocorrem alterações hormonais e enzimáticas. O presente trabalho objetivou mensurar níveis séricos de cortisol e de lactato desidrogenase (LDH) como indicadores de estresse em cutias (Dasyprocta azarae), animal típico da fauna paranaense e que possui importante ação ambiental como dispersor de sementes. Foram utilizadas 28 cutias, sendo cinco provenientes do Zoológico Municipal de Curitiba (ZMC) e 23 do Criadouro Científico do Museu de História Natural de Curitiba Capão da Imbuia (MHN). Os animais foram mantidos em jejum por 14 a 16 horas e então contidos farmacologicamente com a associação de cloridrato de xilazina, cloridrato de cetamina e sulfato de atropina. No 20.° min da anestesia procedeu-se a colheita de sangue. O soro foi separado por centrifugação para subseqüente dosagem de LDH através de espectrofotometria e de cortisol através de radioimunoensaio de fase sólida (RIA) de uso humano. Os resultados mostraram não haver diferença entre os níveis séricos de LDH quando as variáveis procedência, sexo, idade e hora de colheita foram analisadas, sendo 259 ± 153,43 Ul/I o valor médio. A análise das variáveis hora de colheita e procedência também mostrou não haver diferença significativa para os níveis de cortisol. No entanto, nas fêmeas o valor médio (82,25 ± 58,14 µg/dl) foi significativamente maior do que o valor nos machos (45,11 ± 13,35 µg/dl), sendo a maior diferença observada entre machos adultos e fêmeas jovens. O valor de cortisol em uma fêmea gestante (201,48 µg/dl) foi mais elevado do que a média das demais fêmeas. Concluiu-se que ambos os grupos de cutias deviam estar sendo criados em condições similares; que os valores de cortisol foram mais elevados em fêmeas; que a associação anestésica utilizada foi eficaz para a contenção durante o colheita de sangue; que o kit de RIA de uso humano mostrou-se eficaz para a dosagem de cortisol sérico em cutias; que o cortisol não apresentou ritmo circadiano, e, adicionalmente, foi possível supor que durante a gestação de cutias a cortisolemia eleva-se.Abstract: Stress is a syndrome that commonly affects animals, particularly those in captivity. In close association with the stress syndrome is the capture myopathy, a disease capable of producing systemic lesions and quick death. In both circumstances, hormonal and enzymatic changes occur in the body. In the present study the objective was to measure Cortisol and lactate dehydrogenase in serum. The measurements served as stress parameters in agoutis (Dasyprocta azarae), a typical specie from Paraná state fauna and very important to the environment as a seed spreader. Twenty eight agoutis were used in the experiment, five originating from Zoológico Municipal de Curitiba (ZMC) and 23 from Criadouro Científico do Museu de História Natural de Curitiba Capão da Imbuia (MHN). Food was withheld from the animals for 14 to 16 hours and they were then pharmacologically restrained by the association xylazine hydrochloride, ketamine hydrochloride and atropine sulfate. Blood samples were taken 20 min after the administration of the anesthesia. The serum was separated by centrifugation and then LDH levels were measured by spectrophotometry. Cortisol levels were measured by solid phase radioimmunoassay (RIA), the same method used in humans. Statistical analysis reveals no differences among the LDH seric levels when precedence, sex, age and time of blood removal were considered. The mean value was found to be 259 ± 153,43 IU/I. The variable analysis between time of day and precedence did not show difference when the Cortisol level was considered. However, females exhibited a mean Cortisol value (82,25 ±58,14 µg/dl) which was significantly higher than that found in males (45,11 ± 13,35 µg/dl), the difference was even more pronounced between adult males and young females. The Cortisol level of a pregnant female (210,48 µg/dI) was found to be higher than the mean values of the rest of the females. The conclusion is that both agouti populations were being bred under similar conditions; Cortisol values were higher in females; the anesthetic method used in the experiment was efficient for drawing blood samples; the RIA kit used for human blood samples showed to be as efficient in agoutis; Cortisol did not show a circadian rhythm and, additionally, it was possible to estimate that during agouti gestation, Cortisol levels are higher than normal.70f. ; 30cm.application/pdfPatologia veterinariaTesesMensuração dos niveis sericos de cortisol e de lactato desidrogenase como indicadores de estresse em cutia (Dasyprocta azarae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALD - ALEXANDRA ACCO.pdfapplication/pdf4070226https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29396/1/D%20-%20ALEXANDRA%20ACCO.pdf5064263505d9064513b07336a5bb7482MD51open accessTEXTD - ALEXANDRA ACCO.pdf.txtExtracted Texttext/plain163792https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29396/2/D%20-%20ALEXANDRA%20ACCO.pdf.txt709fe1f4062362b095d2703ef98adde5MD52open accessTHUMBNAILD - ALEXANDRA ACCO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1173https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29396/3/D%20-%20ALEXANDRA%20ACCO.pdf.jpgda04a8f12479c16b6cfbf219104da39eMD53open access1884/293962022-11-25 13:53:52.176open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/29396Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-11-25T16:53:52Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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