Efeito combinado de adversário virtual e ingestão aguda de cafeína sobre o desempenho e fadiga neuromuscular em uma prova de 4 km de ciclismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tomazini, Fabiano
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/75901
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Adriano E. Lima da Silva
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spelling Tomazini, FabianoUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaLima-Silva, Adriano Eduardo2022-06-29T18:44:05Z2022-06-29T18:44:05Z2022https://hdl.handle.net/1884/75901Orientador: Prof. Dr. Adriano E. Lima da SilvaTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 18/03/2022Inclui referências: p. 69-94Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar o efeito da combinação adversário virtual (ADV) e ingestão aguda de cafeína (CAF, 5 mg. kg-1 de massa corporal) sobre o desempenho e fadiga neuromuscular em uma prova simulada de 4 km de ciclismo. Onze atletas de ciclismo (consumo máximo de oxigênio-VO2max: 56,1 ± 13,2 mL.kg-1.min-1, potência de pico-PPO: 359,5 ± 22,5 W, frequência de treinamento: 5 ± 1 vezes p/semana), realizaram cinco visitas ao laboratório: na primeira visita foi realizada a caracterização da amostra com teste incremental máximo e um teste contrarrelógio (TCR) de 4 km para familiarização. Na segunda visita foram realizados dois testes de familiarização com TCR de 4 km. Na terceira, quarta e quinta visitas foram realizados o TCR de 4 km nas seguintes condições: 1) sem ADV e suplementação – controle (CON), 2) com ADV combinado com a ingestão aguda de placebo (ADVPLA), e 3) com ADV combinado com a ingestão aguda de cafeína (ADVCAF). Os testes das visitas 3, 4 e 5 foram realizados com intervalo de sete dias, no formato randomizado e contrabalanceado, enquanto a ingestão de placebo e cafeína de forma duplo-cega. A potência mecânica, atividade eletromiográfica, percepção subjetiva de esforço e frequência cardíaca foram convertidas em médias a cada 1 km. A função neuromuscular foi medida pelo método de eletroestimulação, pré- e pós-TCR. O tempo de duração do TCR foi significativamente reduzido (P = 0,05) em ADVPLA (370,7 ± 14,2 s) vs. CON (375,1 ± 15,5 s), e em ADVCAF (367,3 ± 15,3 s) vs. ADVPLA e CON. A média de potência foi maior em ADVPLA (309,3 ± 25,7 W) comparado ao CON (301,1 ± 23,7 W, P = 0,034), mas foi similar entre ADVCAF (316,0 ± 27,7 W) e ADVPLA (P = 0,074), embora tenha sido maior que no CON (P = 0,001). Da mesma forma, a média de atividade eletromiográfica no TCR foi maior em ADVPLA (55,9 ± 2,8 %) e ADVCAF (51,9 ± 2,5 %) comparado ao CON (42,0 ± 2,6 %, P < 0,05), mas sem diferença entre ADVCAF e ADVPLA (P = 0,330). A percepção de esforço aumentou durante o TCR, sendo no 1 km maior em ADVPLA (14,0 ± 1,9 u. a.) do que em CON (13,3 ± 1,7 u. a., P = 0,034) e ADVCAF (13,1 ± 2,5 u. a., P = 0,009); no 2 km ADVPLA (15,4 ± 2,0 u. a.) foi maior do que CON (14,7 ± 2,0 u. a., P = 0,034), mas sem diferenças entre ADVPLA e ADVCAF (P = 0,420); no 3 km não houve diferenças entre as três condições; no 4 km ADVCAF (18,4 ± 1,9 u. a.) foi maior que ADVPLA (17,3 ± 1,8 u. a.; P = 0,001) e CON (17,7 ± 1,9 u. a.; P = 0,034). A frequência cardíaca na condição ADVCAF foi maior (181 ± 10 bpm) do que em ADVPLA (177 ± 13 bpm, P = 0,024) e CON (175 ± 11 bpm, P = 0,001), mas não houve diferença entre CON e ADVPLA (P > 0,05). Os parâmetros de função neuromuscular indicadores de fadiga global, central e periférica reduziram de pré- para pós-exercício de forma similar entre as condições (P > 0,05). Em conclusão, a cafeína se mostrou ergogênica mesmo quando o desempenho já está otimizado com o adversário virtual, mas isso não ocorre devido a maior ativação muscular ou as custas de aumento significativo de fadiga neuromuscular ao final do exercício.Abstract: The aim of this study was to determine the effect of combined virtual opponent and ingestion of caffeine (5 mg. kg-1 body mass, CAF) on performance during a 4-km cycling time-trial (TT). Eleven men, trained cyclists (maximal oxygen uptake-VO2max: 56.1 ± 13.2 mL.kg-1.min-1, peak power output-PPO: 359.5 ± 22.5 W, training frequency: 5 ± 1 t/wk), performed five visits to the laboratory: the first visit consisted of selection and characterization of sample, with an incremental maximal test and a 4-km cycling timetrial (TT) familiarization. On the second visit was performed more two 4-km TT for familiarization. On the third, fourth and fifth visits, the 4-km TT was performed under the following conditions: 1) no virtual opponent (OP) and supplementation - control (CON); 2) with OP combined with acute intake of placebo (OPPLA), and 3) with OP combined with acute intake of caffeine (OPCAF). Trials at visits 3, 4 and 5 were performed with an interval of seven days, in a randomized and crossover design, while intake placebo and caffeine in double-blind manner. The power output, electromyography, rating of perceived, and heart rate were analysed for average every 1-km. The neuromuscular function was measured by the electrostimulation method at pre-TT and post-TT. The time during the 4-km cycling TT was significantly reduced (P = 0.05) in OPPLA (370.7 ± 14.2 s) vs CON (375.1 ± 15.5 s), and in OPCAF (367.3 ± 15.3 s) vs. OPPLA and CON. The mean power output was higher throughout the TT in OPPLA (309.3 ± 25.7 W) compared to CON (301.1 ± 23.7 W, P = 0.034), but it was similar between OPCAF (316.0 ± 27.7 W) OPPLA (P = 0.074) and higher in OPCAF than in CON (P = 0.001). The mean root mean square (RMS) of EMG signal was higher throughout the TT in OPPLA (55.9 ± 2.8 %) compared to CON (42.0 ± 2.6 %, P = 0.003), and OPCAF (51.9 ± 2.5 %) compared to CON (P = 0.023), but not between OPCAF and OPPLA (P = 0.330). There was a condition vs distance interaction for rating of perception of effort (P = 0.001), with perception of effort at 1 km being greater in OPPLA (14.0 ± 1.9 u. a.) than in CON (13.3 ± 1.7 a. u., P = 0.034) and OPCAF (13.1 ± 2.5 a. u., P = 0.009); at 2 km OPPLA (15.4 ± 2.0 a. u.) was greater than CON (14.7 ± 2.0 a. u., P = 0.034) but not OPCAF (P = 0.420); at 4 km OPCAF (18.4 ± 1.9 a. u.) was greater than OPPLA (17.3 ± 1.8 a. u.; P = 0.001) and CON (17.7 ± 1.9 a. u.; P = 0.034). Heart rate in the OPCAF was higher (181 ± 10 bpm) than in the OPPLA (177 ± 13 bpm, P = 0.024) and CON conditions (175 ± 11 bpm, P = 0.001). Neuromuscular parameters indicating global, central, and peripheral fatigue were reduced from preand post- exercise similarly between the conditions (P > 0.05). In conclusion, caffeine was ergogenic even with performance already increased with virtual opponent, but this increase was not due to a greater muscle activation or at the expense of greater endexercise fatigue neuromuscular.1 recurso online : PDF.application/pdfCompetição (Esporte)Teste de esforçoEducação FísicaEfeito combinado de adversário virtual e ingestão aguda de cafeína sobre o desempenho e fadiga neuromuscular em uma prova de 4 km de ciclismoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - FABIANO TOMAZINI.pdfapplication/pdf8064729https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/75901/1/R%20-%20T%20-%20FABIANO%20TOMAZINI.pdfe04254ca54c0def81db989ef97ab5d86MD51open access1884/759012022-06-29 15:44:05.452open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/75901Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-06-29T18:44:05Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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