Existe alguma relação entre variantes de genes de apoptose e penfigo foliáceo endêmico?
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Kohler, Karen FrancineUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em GenéticaPetzl-Erler, Maria Luiza2019-02-28T16:20:50Z2019-02-28T16:20:50Z2005https://hdl.handle.net/1884/1969Orientadora : Maria Luiza Petzl-ErlerDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduaçâo em Genética. Defesa: Curitiba, 2005Inclui bibliografiaResumo: Pênfigo foliáceo (PF) é uma doença auto-imune caracterizada por bolhas e erosões na pele e por auto-anticorpos patogênicos, com especificidade para moléculas da epiderme. Apresenta características epidemiológicas distintas em certas regiões do Brasil (onde também é conhecido como fogo selvagem) e em outros países da América do Sul, assim como na Tunísia, entre as quais a mais peculiar é a sua elevada prevalência. As causas do PF são ainda desconhecidas. Sabe-se que vários fatores estão envolvidos na sua patogênese, entre eles, fatores genéticos. O presente trabalho teve por objetivo analisar se variantes de genes de apoptose contribuem para a susceptibilidade ao PF, uma vez que alterações dos mecanismos da apoptose podem contribuir para o início de uma doença autoimune, através de falhas na eliminação de linfócitos autorreativos, ou então durante a fase efetora da doença, através de danos a tecidos-alvo. O receptor Fas (produto do gene FAS) é um agente indutor da apoptose ao interagir com seu ligante (FasL). O produto gênico de TP53 tem importante papel na detecção de danos no material genético e indução da apoptose, caso o reparo desses danos não seja possível. Já a proteína codificada pelo gene BAX, é uma importante mediadora da apoptose por promover o aumento da permeabilidade das membranas da mitocôndria, permitindo a liberação do citocromo C e conseqüente ativação de caspases efetoras, que levarão à morte celular. Este estudo reuniu um total de 238 pacientes e 358 controles. A maioria dos pacientes foi recrutada em Campo Grande, MS. As tipagens foram realizadas através das técnicas PCR-RFLP ou PCR-SSOP. Não foram encontradas associações entre PF e os SNPs FAS -1377(G,A) e -670(G,A), TP53 12139(G,C) e BAX -248(G,A). As freqüências alélicas dos SNPs analisados neste estudo foram: BAX -248*A 6,4% e 8,9%; TP53 12139*C 30,7% e 38,0%, em euro e afro-brasileiros, respectivamente. Para o gene FAS foi analisado apenas o subgrupo de euro-brasileiros e as freqüências alélicas foram: FAS -1377*A 9,9% e FAS -670*A 44,9%. Foram realizadas análises de interação entre os SNPs dos genes BAX, FAS e TP53 e também de cada um desses com os SNPs IL4 -590 e IL6 -174, além de HLA-DRB1, para os quais já haviam sido encontradas associações positivas ou negativas, em estudos realizados anteriormente por nosso grupo. As diferenças significantes entre pacientes e controles deveram-se, exclusivamente, às associações com variantes dos genes IL4, IL6 e HLA-DRB1, estando em concordância com os resultados obtidos nos estudos anteriores. Por fim, os resultados deste estudo levamnos a concluir que as variantes genéticas analisadas não alteram a funcionalidade dos produtos gênicos de forma a interferir no curso da doença.87f. : il. algumas color., grafs., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalTesesGeneticaPenfigoApoptoseExiste alguma relação entre variantes de genes de apoptose e penfigo foliáceo endêmico?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - KAREN FRANCINE KOHLER.pdfapplication/pdf2796627https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/1969/1/R%20-%20D%20-%20KAREN%20FRANCINE%20KOHLER.pdf724e08cc4002cb23181954059b6352cdMD51open access1884/19692019-02-28 13:20:50.883open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/1969Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082019-02-28T16:20:50Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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