Emissão de óxido nitroso a partir de urina e esterco de bovinos a pasto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sordi, André
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/28721
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Jeferson Dieckow
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spelling Dieckow, JefersonMoraes, Anibal de, 1956-Bayer, Cimélio, 1967-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência do SoloSordi, André2022-12-13T20:43:58Z2022-12-13T20:43:58Z2012https://hdl.handle.net/1884/28721Orientador: Prof. Dr. Jeferson DieckowCo-orientadores: Prof. Dr. Aníbal de Moraes e Prof. Dr. Cimélio BayerDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Solo. Defesa: Curitiba, 27/04/2012Bibliografia: fls. 32-36Area de concentração : Solos e AmbienteResumo: O fator de emissão de óxido nitroso (N2O) de dejetos depositados em pastagens é globalmente definido em 2 % do N aplicado, sendo este utilizado nos inventários nacionais de emissão de gases de efeito estufa. Porém, não se conhece a adequabilidade deste fator para as condições regionais do Subtrópico Brasileiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar a emissão de N2O a partir de urina e esterco de bovinos a pasto nas condições do subtrópico Brasileiro, visando à obtenção de fatores de emissão e informações básicas para subsidiar o inventário nacional deste gás de efeito estufa. O estudo foi conduzido em pastagem perene com Paspalum paniculatum, localizada na Fazenda Canguiri - UFPR, região metropolitana de Curitiba - PR, Brasil. O fator de emissão de N2O foi estimado para esterco e urina coletados de vacas holandesas e depositados diretamente na pastagem. A quantidade média de 20 estercada e 20 urinação foi gerada por um conjunto de animais. Em média, cada urinação gerou um volume de 1970 mL de urina e cada estercada uma massa de 3370g de esterco fresco. Quantidades equivalentes à 0,5, 1,0 e 1,5 vezes a massa de esterco e o volume de urina, foram aplicadas individualmente de forma pontual sobre o solo, gerando os tratamentos de urina (U0.5, U1.0 e U1.5) e de esterco (E0.5, E1.0 e E1.5). As avaliações foram conduzidas no verão, inverno e primavera, com duração de 90 dias cada. Os fluxos de emissão de N2O ocorreram logo após a deposição da urina e esterco no solo, sendo mais alto na urina em relação ao esterco. Os picos de emissão ocorreram aos 12, 8 e 30 dias após aplicação se encerrando aos 30, 72 e 42 dias após aplicação respectivamente as estações de verão, inverno e primavera. O fator médio de emissão de N2O para urina foi de 0,27±0,07% do N aplicado, enquanto para o esterco foi de 0,19±0,06% do N aplicado, valores estes bem inferiores de 2% proposto pelo IPCC. Os maiores fluxos ocorreram nas estações com temperaturas mais elevadas (verão e primavera) e os menores no inverno. A urina é a principal responsável pela emissão de N2O em pastagens e o fator de emissão proposto globalmente (2%) pelo IPCC superestima as emissões de N2O a partir de dejetos depositados diretamente em pastagens do subtrópico Brasileiro.Abstract: The emission factor for nitrous oxide (N2O) from manure deposited on pasture is generally set at 2% of applied N, which is used in national emission inventories of greenhouse gases. Yet we know the suitability of this factor to the regional conditions of the Brazilian Subtrópico. The objective of this study was to evaluate the N2O emissions from urine and dung of grazing cattle in the Brazilian subtrópico conditions in order to obtain emission factors and background information to support the national inventory of greenhouse gas. The study was conducted in perennial pasture with Paspalum paniculatum, located on Farm Canguiri - UFPR, metropolitan region of Curitiba - PR, Brazil. The N2O emission factor was estimated for dung and urine collected from Holstein cows and deposited directly into the pasture. The average amount 20 urination and 20 dung was generated by a group of animals. On average, each urination generated a 1970 mL of urine and each manured 3370g of a mass of fresh manure. Equivalent amounts of 0.5, 1.0 and 1.5 times the mass of manure and urine volume were applied individually in a timely manner on the ground, causing the processing of urine (U0.5, U1.0 and U1. 5) and manure (E0.5, E1.0 and E1.5). The evaluations were conducted in summer, winter or spring, lasting 90 days each. The flows of N2O emission occurred after deposition of the urine and manure into the soil and is higher in the urine over the manure. The emission peaks occurred at 12, 8 and 30 days after application to a close at 30, 72 and 42 days respectively after application of the seasons, summer, winter and spring. The average emission factor of N2O for urine was 0,27±0,07 % of N applied, while for the manure was 0.19±0,06 % of N applied, these values are well below the 2% proposed by IPCC. The largest flows occurred at stations with higher temperatures (summer and spring) and lowest in winter. Urine is primarily responsible for the emission of N2O in pastures and proposed emission factor globally (2%) overestimates the IPCC N2O emissions from manure deposited directly into the subtrópico Brazilian pastures.39f. : il., grafs., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalTesesResíduos de animais como fertilizantesPastagemGases estufaBovinos - EstercoCiência do soloEmissão de óxido nitroso a partir de urina e esterco de bovinos a pastoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ANDRE SORDI.pdfapplication/pdf3050421https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/28721/1/R%20-%20D%20-%20ANDRE%20SORDI.pdf1ffb018fa6ca62e15ab0e3382936bc6bMD51open accessTEXTR - D - ANDRE SORDI.pdf.txtExtracted Texttext/plain71499https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/28721/2/R%20-%20D%20-%20ANDRE%20SORDI.pdf.txtc18393726951bbdb16b18fc75c4095d8MD52open accessTHUMBNAILR - D - ANDRE SORDI.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1350https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/28721/3/R%20-%20D%20-%20ANDRE%20SORDI.pdf.jpgab6f2464ad1c4f787026d1859c79a3bcMD53open access1884/287212022-12-13 17:43:58.11open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/28721Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-12-13T20:43:58Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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