Avaliação das terras pelos agricultores ecológicos de Rio Branco do Sul-PR : uma abordagem geo-sócio-agronômica da paisagem rural
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
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Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/14751 |
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Wisniewski, Celina, 1953-Brandenburg, Alfio, 1949-Universidade Federal do Paraná. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e DesenvolvimentoSantos, Leonardo José Cordeiro, 1962-Floriani, Nicolas2024-07-15T14:14:57Z2024-07-15T14:14:57Z2007Enchttps://hdl.handle.net/1884/14751AnexosOrientador : Leonardo José Cordeiro SantosCo-orientadores: Celina Wisniewski, Alfio BrandenburgTese(doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Defesa: Curitiba, 21 de setembro de 2007Inclui bibliografia e notasÁrea de concentração: Meio Ambiente e Desenvolvimento RuralResumo: A presente pesquisa permitiu constatar que as metodologias convencionais de avaliação da paisagem e das terras partem de sistemas cognitivos que induzem a práticas produtivas e a uma representação de natureza, de maneira solidária com a lógica implícita nesses conhecimentos, produzindo um efeito prático de apropriação do espaço e de seus recursos, muito diferente dos mapas cognitivos vernaculares associados às práticas dos agricultores ecológicos. No caso dos sistemas convencionais, o diagnóstico da paisagem responde a uma racionalidade técnico-instrumental que simplifica os zoneamentos dos geossistemas em duas categorias: as zonas preservadas, intocadas pela ação humana, e as zonas de produção agrícola, segundo um viés produtivista. O diagnóstico da paisagem de acordo às metodologias convencionais respondem, assim, a uma abordagem funcionalista do território. Por sua vez, mostram-se incapazes de apreender a multicausalidade e o potencial sinérgico do conjunto de processos de ordem física, biológica, tecnológica e social que integram o tecido complexo que é a paisagem. Por outro lado, ao adotar-se uma outra leitura da paisagem, através da abordagem espacial das práticas, bem como das representações e percepções dos agricultores, foi possível identificar e caracterizar a racionalidade vernacular no diagnóstico das paisagens e das terras. Os procedimentos metodológicos adotados no trabalho objetivaram: a) decifrar o significado dos diversos parâmetros cognitivos utilizados na identificação das qualidades das terras e associados com a interpretação da paisagem; b) identificar as origens, os pressupostos e as lógicas que estruturam os esquemas classificatórios científicos e vernaculares e principalmente as concepções implícitas nos parâmetros avaliativos, c) mapear as terras segundo os agricultores; d) avaliar cientificamente as terras mapeadas pelos agricultores; c) compartimentar e caracterizar as unidades de paisagem e o sistema de práticas que configuram os distintos terroirs de produção agroecológica; e) comparar os resultados dos sistemas avaliativos científicos e vernaculares. Com isso, conseguiu-se verificar que a paisagem cultural, bem como a abordagem espacial das práticas agrícolas emergem de uma nova forma de perceber a complexidade espacial do território e dos sentidos que cada um dos sistemas produz em relação à paisagem. Por esse motivo, necessitou-se lançar mão de um recurso teórico-metodológico que dinamizasse o diálogo entre as ciências sociais e naturais (uma abordagem geo-sócio-agronômica), a fim de captar sentidos mais abrangentes sobre as paisagens, os solos e as práticas produtivasRésumé: Cette recherche nous a permis de cosntater que les méthodologies dominantes d’évaluation des paysages et des terres s’appuyent sur des systèmes cognitifs et favorisent les pratiques productives, ansi bien que de représentations de la nature, solidaires avec la logique des connaissances tout à fait defférantes de celles produites par les systèmes vernaculaires des paysages écologiques. Dans le cas des systèmes courants, le dyagnostique du paysage répond à une rationalité techno-instrumentale qui simplifie les zonages des géosystèmes, par le mayen de deux catégories : les zone preservées, éloignées de l’action humainem et les zones de production agricoles, par un biais productiviste. Le dyagnostique du paysage, d’après les méthodologies courantes répondent ainsi à une démarche fonctionaliste du territoire. À son tour, elles son incapable d’aprehendrer la multicausatité et le potentiel synérgique de l’ensemble du processus d’ordre physique, biologique, technologique et social qui intégrent le tissu complexe du paysage. D’un autre côté, si on prend une autre lecture du paysage, par une démarche espaciale des pratiques, aussi bien que des représentations et perceptions des agriculteurs, on a parvenu à identifier la rationalité vernaculaire dans le dyagnostique des paysages et des terres. Les procédés méthodologiques choisis par le recherche ont tenu par but : a) déchiffrer le sens des divers paramètres cognitifs utilisés pour identifier les qualités des terres et associés à l’interpretation du paysage ; b) identifier les origines, les presupposés et les logiques qui structurent les schémas classificatoires scinetifiques et vernaculaires et surtout les conceptions implicites des paramèttres d’évaluation ; c) élaborer des croquis des terres, selon les agriculteurs ; d) évaluer scientifiquement les terres par le moyen de croquis faits par les agriculteurs ; e) ordonner et caractériser les unités de paysage par les distincts terroirs de production agroécologiques ; f) comparer les résultats des systèmes d’évaluation scientifiques et vernaculaires. Avec cela, on est parvenu à verifier que le paysage culturel, ansi bien que la démarche espaciale des pratiques agricoles, émergent d’une nouvelle façon de percevoir la complexité espaciale du territoire et des sens produits par chacun des systèmes par rapport au paysage. De cette façon, on a été obligés de s’utiliser d’un recours théorique et méthodologique pour pousser en avant le dialogue entre les sciences sociales et naturelles (une démarche géosocio-agronomique) pour saisir un sens plus élargi à propôs du paysage, des sols et des pratiques productivesxiv, 308f. : il.; mapas, gráfs., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalSolo rural - Uso - Rio Branco do Sul (PR)Agricultura orgânica - Rio Branco do Sul (PR)Agricultura familiar - Rio Branco do Sul (PR)Avaliação das terras pelos agricultores ecológicos de Rio Branco do Sul-PR : uma abordagem geo-sócio-agronômica da paisagem ruralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALNICOLAS FLORIANI_TESE.pdfapplication/pdf17795463https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/14751/1/NICOLAS%20FLORIANI_TESE.pdf08dd03a823a9c5ae40d2e6c9279f87caMD51open accessTEXTNICOLAS FLORIANI_TESE.pdf.txtExtracted Texttext/plain830584https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/14751/2/NICOLAS%20FLORIANI_TESE.pdf.txt41fa16de3d2d2a9dfb5b9dd32b1a5f7dMD52open accessTHUMBNAILNICOLAS FLORIANI_TESE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1306https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/14751/3/NICOLAS%20FLORIANI_TESE.pdf.jpga22929d4240160454a9f0b27b053691cMD53open access1884/147512024-07-15 11:14:57.488open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/14751Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-07-15T14:14:57Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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