Diversidade alimentar mínima de mulheres em idade reprodutiva e fatores associados em estudo de base populacional, Campinas, São Paulo
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| Data de Publicação: | 2021 |
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Jorge, Ilanna Mirela Becker, 1995-Dias, Marcia Regina Messaggi Gomes, 1976-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Alimentação e NutriçãoAlmeida, Cláudia Choma Bettega, 1969-2022-04-05T18:54:36Z2022-04-05T18:54:36Z2021https://hdl.handle.net/1884/73458Orientadora: Profa. Dra. Claudia Choma Bettega AlmeidaCoorientadora: Profa. Dra. Marcia Regina Messaggi Gomes DiasDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa : Curitiba, 18/08/2021Inclui referências: p. 67-78Resumo: Mulheres em idade reprodutiva são mais vulneráveis nutricionalmente devido às demandas de uma possível gravidez e a lactação. Além disso, uma alimentação inadequada tem repercussões na sua saúde e de seus futuros filhos, afetando o bemestar de toda sociedade. Este estudo teve como objetivo analisar a diversidade alimentar mínima e os fatores associados em mulheres do Município de Campinas, São Paulo. Estudo transversal de base populacional que analisou os dados de mulheres entre 15 a 49 anos de idade do ISACamp e ISACamp-Nutri 2014/2016. Foram utilizados dados do questionário socioeconômico, demográfico, dados do recordatório 24h, medidas antropométricas, práticas alimentares, percepção corporal e autoavaliação da qualidade da alimentação. O indicador diversidade alimentar mínima de mulheres em idade reprodutiva (DAMM) foi utilizado para avaliar a qualidade da alimentação das mulheres. Os alimentos e bebidas relatados foram classificados em 14 grupos, sendo 10 grupos contabilizados no cálculo da DAMM e outros 4 grupos considerados não saudáveis. Considerou-se DAMM adequada quando houve o consumo de pelo menos cinco dos dez grupos alimentares recomendados. Os dados de DAMM foram analisados por meio das estimativas de prevalências e razões de prevalência bruta. Participaram do estudo 592 mulheres, sendo 39,4% com idade entre 15 a 19 anos, 31,9% de 20 a 34 anos e 28,7% entre 35 a 49 anos. A prevalência de DAMM foi de 43,4%, sendo menor entre as mulheres de 15 a 19 anos (32,2%), e entre as mulheres com renda menor que 1 salário mínimo per capita (37,5%). Os grupos alimentares que apresentaram maior prevalência de consumo foram: grãos, raízes e tubérculos (97,8%), carnes, aves e peixes (70,1%) e leguminosas (69,9%), enquanto as oleaginosas e sementes (0,8%) foi o grupo com menor consumo. Entre os grupos alimentares não saudáveis, a prevalência foi de 34,5% para as carnes processadas, 37,3% para doces, 40,4% para os alimentos fritos e salgados, e 84,8% bebidas doces. Na análise bivariada, a DAMM foi associada à idade (p=0,039), raça (p=0,149), renda (p=0,022), plano de saúde (p=0,070), café da manhã (p=0,143), lanche da manhã (p=0,012), almoço (p=0,000), lanche da tarde (p=0,049) e jantar (p=0,049). No modelo multivariado, idade entre 20 e 34 anos (p=0,001) e 35 a 49 anos (p=0,002), renda superior a 2 salários mínimos (p=0,048), realização de lanche da manhã (p=0,018) e almoço (p=0,003), permaneceram associadas à DAMM. Os resultados das razões de prevalência indicam que mulheres entre 20 a 34 anos (RP 1,48 IC95% 1,18; 1,86), 35 a 49 anos (RP 1,47 IC95% 1,15; 1,88) e com renda superior a 2 salários mínimos (RP 1,32 IC95% 1,00; 1,74) apresentaram maior prevalência de DAMM. Enquanto, mulheres que realizavam lanche da manhã (RP 0,74 IC95% 0,58; 0,95) e almoço (RP 0,46 IC95% 0,27; 0,76) menos de 7 vezes na semana apresentaram menor DAMM. Este estudo mostra baixa prevalência de DAMM, indicando que quanto maior a idade e renda mais diversificada é a alimentação, enquanto a realização de lanche da manhã e almoço menos de 7 vezes na semana associou-se a menor diversidade alimentar entre as mulheres em idade reprodutiva.Abstract: Women of reproductive age are nutritionally more vulnerable, due to the demands of a possible pregnancy and lactation. In addition to an inadequate diet to the repercussions on their health and their future children, affecting the well-being of the entire society. This study aimed to analyze the minimum dietary diversity and associated factors in women from the city of Campinas, São Paulo. A cross-sectional population-based study analyzed data from women aged 15 to 49 years from ISACamp and ISACamp-Nutri 2014/2016. Data from the socioeconomic, demographic, health questionnaire, 24-hour recall, anthropometric measurements, dietary practices, body perception, and self-assessment of food quality were used. The minimum dietary diversity indicator for women of reproductive age (MDD-W) was used to assess the quality of the women's diet. The reported foods and beverages were classified into 14 groups, with ten groups being counted in the calculation of the MDD-W and another four groups considered unhealthy. MDD-W was considered adequate when at least five of the ten recommended food groups were consumed. MDD-W were analyzed using prevalence estimates and prevalence ratios. The study included 592 women, 39,4% aged between 15 to 19 years, 31,9% between 20 to 34 years old, and 28,7% between 35 to 49 years old. The prevalence of MDD-W was 43,4%, being lower among women aged 15 to 19 years (32,2%) and among women with an income of less than one minimum wage per capita (37,5%). The food groups with the highest generation of consumption were: grains, roots, and tubers (97,8%), meat, poultry, and fish (70,1%), and pulses (69,9%), while nuts and seeds (0,8%) was the least consumed group. Among unhealthy food groups, the prevalence was 34,5% for processed meats, 37,3% for sweets, 40,4% for fried, and savory foods, and 84,8% for sweetened beverages. In the bivariate analysis, MDD-W was associated with age (p=0,039), race (p=0,149), income (p=0,022), health insurance (p=0,070), breakfast (p=0,143), snack. morning (p=0,012), lunch (p=0,000), afternoon snack (p=0,049) and dinner (p=0,049). In the multivariate model, age between 20 and 34 years (p=0,001) and 35 to 49 years (p=0,002), income greater than two minimum wages (p=0,048), having a morning snack (p=0,018), and lunch (p=0,003), remained associated with MDD-W. The results of the prevalence ratios indicate that women aged between 20 and 34 years (PR 1,48 95%CI 1,18; 1,86), 35 to 49 years (PR 1,47 95%CI 1,15; 1,88) and with income above two minimum wages (PR 1,32 95%CI 1,00; 1,74) had a higher prevalence of MDD-W. While women who had a morning snack (PR 0,74 95%CI 0,58; 0,95) and lunch (PR 0,46 95%CI 0,27; 0,76) less than seven times a week had lower MDD-W. This study shows a low prevalence of MDD-W, indicating that the higher the age and income, the more diversified the diet while have a morning snack and lunch less than seven times a week was associated with lower dietary diversity among women of reproductive age.1 arquivo (92 p.) : il.application/pdfNutrição - AlimentosConsumo alimentarMulheres - BrasilNutriçãoDiversidade alimentar mínima de mulheres em idade reprodutiva e fatores associados em estudo de base populacional, Campinas, São Pauloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ILANNA MIRELA BECKER JORGE SIQUEIRA.pdfapplication/pdf3240495https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/73458/1/R%20-%20D%20-%20ILANNA%20MIRELA%20BECKER%20JORGE%20SIQUEIRA.pdf477154da56c1ae5f0de65481eb2a5ee5MD51open access1884/734582022-04-05 15:54:36.724open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/73458Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-04-05T18:54:36Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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