Florestas aluviais da Mata Atlântica e do Pampa no contexto de mudanças climáticas
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
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Silva, Jéssica Oneda daSilva, Ana Carolina daHiguchi, PedroUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Engenharia FlorestalGalvão, Franklin, 1952-2021-09-21T14:16:14Z2021-09-21T14:16:14Z2020https://hdl.handle.net/1884/69996Orientador: Prof. Dr. Franklin GalvãoCoorientadores: Profª. Drª. Ana Carolina da Silva, Prof. Dr. Pedro HiguchiTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa : Curitiba, 28/08/2020Inclui referênciasÁrea de concentração: Conservação da NaturezaResumo: Esta tese buscou contribuir para o entendimento da complexidade ecológica do componente arbóreo de parte das florestas aluviais brasileiras, por meio de levantamentos realizados nos biomas Mata Atlântica e Pampa. Assim, a partir de dados provenientes de 56 estudos, investigou-se as variações florísticas destas tipologias, bem como os padrões de distribuição das espécies arbóreas em função de variáveis climáticas atuais e no contexto de mudanças do clima. No Capítulo 1 (Padrões florísticos de florestas aluviais atlânticas e pampeanas: clima e inserção geográfica como fatores determinantes), o principal objetivo foi identificar os grupos florísticos das florestas aluviais de ambos biomas. Foi determinada a similaridade florística entre as áreas consideradas no estudo, sendo identificados os gradientes ambientais associados, e detectadas as espécies indicadoras para os agrupamentos formados. Já no Capítulo 2 (Distribuição geográfica das espécies arbóreas de florestas aluviais da porção centro-sul da Mata Atlântica e Pampa brasileiro no contexto de mudanças climáticas) avaliou-se o nicho climático e o impacto das mudanças climáticas sobre as áreas de ocorrência potencial das espécies indicadoras dos agrupamentos. Os nichos climáticos das espécies indicadoras foram modelados por meio do algoritmo Maxent, sendo consideradas para tal 19 variáveis climáticas do banco de dados do WorldClim. Os resultados revelaram a formação de dois grupos florísticos relacionados às bacias hidrográficas (Bacia do Paraná-Uruguai e Bacia do Atlântico) e às rotas de migração de dispersão (litorânea e interiorana). Os grupos encontrados se mostraram relacionados, principalmente, a gradientes de temperatura, precipitação e altitude. A análise de espécies indicadoras reforçou a existência de diferenças florístico-estruturais entre os agrupamentos formados. O grupo Atlântico apresentou maior número de espécies indicadoras, tendo Andira fraxinifolia em posição de destaque. A adequabilidade climática do agrupamento foi influenciada por variáveis relacionadas, principalmente, a temperatura e a precipitação. Para o grupo Paraná-Uruguai, que apresentou Gymnanthes klotzschiana com maior valor indicador, a adequabilidade das espécies esteve relacionada a variáveis de temperatura. Estimase que haverá redução das áreas de ocorrência potencial, sob o ponto de vista climático, para a maioria das espécies consideradas neste estudo, com comportamento semelhante para os dois agrupamentos identificados. De forma geral, as espécies tenderão a ocupar uma posição mais austral, utilizando maiores patamares altitudinais e latitudinais como refúgios climáticos. Considerando o potencial das áreas de refúgio de abrigarem espécies que não estarão mais aptas a ocorrerem nos menores patamares altitudinais em função das condições climáticas, o estabelecimento de unidades de conservação nestes locais se mostra como alternativa promissora para assegurar a manutenção da biodiversidade Palavras-chave: Florestas aluviais. Bioma Mata Atlântica. Bioma Pampa. Mudanças climáticas. Bacia do Paraná-Uruguai. Bacia do Atlântico. Grupos florísticos. Modelagem. Adequabilidade climática. Refúgios climáticos.Abstract: The aim of this thesis was to contribute to the understanding of the ecological complexity of the tree component of Brazilian Alluvial Forests by conducting surveys in the Atlantic Forest and Pampa biomes. Data from 56 studies were used to investigate floristic variation and tree species distribution patterns in these forests relative to current climate variables in the context of climate change. In Chapter 1 (Floristic patterns of Alluvial Forests in Atlantic Forest and Pampa: climate and geographic insertion as determining factors), the main objective was to identify alluvial forest floristic groups common to both biomes. The floristic similarity between the areas considered in the study was calculated, the environmental gradients identified, and indicator species determined for the resulting groups. In Chapter 2 (Geographic distribution of alluvial forest tree species in the central-southern area of Atlantic Forest and Brazilian Pampa in the context of climate change), the climatic niche and the impact of climate change on areas of potential occurrence of the groups' indicator species were evaluated. The indicator species climatic niches were modeled by running the Maxent algorithm with 19 climate variables from the WorldClim database. The results revealed two floristic groups correlated with watersheds (Paraná-Uruguay and Atlantic basins) and with migration dispersal routes (coastal and interior). These floristic groups were mainly correlated with temperature, rainfall and elevation gradients. An analysis of the indicator species corroborated the existence of floristicstructural differences between groups. A higher number of indicator species was determined in the Atlantic basin, with Andira fraxinifolia more strongly associated with the group. The climatic adequacy of the Atlantic group was influenced by variables correlated mainly with temperature and rainfall. Gymnanthes klotzschiana was the species with the highest indicator value in the Paraná-Uruguay group, in which climatic adequacy was correlated with temperature variables. The results of our study indicate that a decrease in areas of potential occurrence is expected from a climate perspective for the majority of species evaluated, with similar behavior in the two floristic groups. The species tend to migrate to more southern areas, occupying higher elevations and latitudes that will function as climate refuges. Considering the potential of such areas to harbor species no longer adapted to lower altitudes due to changes in climate, the establishment of protected areas covering these refuges may be the best strategy at hand for the conservation of biodiversity in Brazilian Alluvial Forests. Keywords: Alluvial forests. Atlantic Forest biome. Pampa biome. Climate change. Paraná-Uruguay basin. Atlantic basin. Floristic groups. Modeling. Climate adequacy. Climate refuges126 p. : il.application/pdfMata AtlanticaMudanças climáticasVegetação e climaEcologia florestalBacias hidrográficasPampas (Rio Grande do Sul)Recursos Florestais e Engenharia FlorestalFlorestas aluviais da Mata Atlântica e do Pampa no contexto de mudanças climáticasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - JESSICA ONEDA DA SILVA.pdfapplication/pdf3259314https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/69996/1/R%20-%20T%20-%20JESSICA%20ONEDA%20DA%20SILVA.pdfbeee9d68dabe179c2bc0e58225b6a961MD51open access1884/699962021-09-21 11:16:14.735open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/69996Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082021-09-21T14:16:14Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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