Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Juliana
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/26954
Resumo: Anexo 2 maps
id UFPR_efac89d8f1914a6cd43e6e1956868ce3
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/26954
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Barros, Carlos Eduardo de Mesquita, 1965-Cury, Leonardo Fadel, 1977-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em GeologiaVasconcellos, Eleonora Maria Gouvêa, 1965-Costa, Juliana2024-10-10T20:13:34Z2024-10-10T20:13:34Z2011https://hdl.handle.net/1884/26954Anexo 2 mapsOrientadora: Profa. Dra. Eleonora Maria Gouvêa VasconcellosCoorientadores: Prof. Dr. Carlos Eduardo de Mesquita Barros e Prof. Dr. Leonardo Fadel CuryDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia Exploratória. Defesa: Curitiba, 30/03/2011Bibliografia: fls. 88-91Área de concentração: Geologia exploratoriaResumo: A soleira de Medicilândia é um corpo ígneo intrudido em rochas sedimentares da borda sul da Bacia do Amazonas. Localizada na cidade homônima, no estado do Pará, a soleira faz parte do evento magmático Penatecaua, de idade triássicojurássica. A área mapeada abrange cerca de 300km2 e é composta por diabásios e gabros. Tendo como objetivo geral definir a evolução do magmatísmo responsável pela geração destas rochas, foram realizados trabalhos de campo e coleta de amostras, análises petrográficas, estudos geoquímicos a partir de óxidos maiores, elementos traço e Terras Raras, além da análise de isótopos de Nd e Sr. A assembléia mineral primária dos diabásios e gabros é composta por augita, andesina/labradorita, minerais opacos, apatita e quartzo. Há uma paragênese de alteração hidrotermal marcante, definida por minerais opacos, sericita, clorita, uralita, hornblenda, biotita, quartzo e epidoto. Quimicamente as rochas são supersaturadas em SiO2 e classificadas como basaltos e andesito basaltos da série toleitica e são divididas em 4 grupos geoquímicos. O grupo 1, composto por rochas mais primitivas, é formado por rochas cujos valores de mg* estão entre 0,5 e 0,6. Os grupos 2 e 3 possuem valores de mg* intermediários, entre 0,4 . 0,5 e 0,3 . 0,4, respectivamente. O grupo 4 e representado pelas rochas mais evoluídas, onde o mg* está entre 0,1 e 0,3. As rochas deste último grupo possuem TiO2 > 2%, enquanto nos demais grupos o TiO2 e menor do que 2%. Com base em diagramas de variação caracteriza-se que a evolução da intrusão se deu por cristalização fracionada dominada pela formação de piroxênio. A ausência de anomalias negativas de Eu em spidergrams indica que o fracionamento de plagioclasio por cristalização fracionada nao foi significativo. Considerando os dados geoquímicos, foi elaborado um mapa faciológico, delimitando um zoneamento na soleira onde as facies mais primitivas localizam-se nas bordas, enquanto as mais evoluídas concentram-se no centro da intrusão. A partir da assinatura geoquímica, analisada em diagramas multielementares e spidergrams, e diagramas de variação para elementos traço interpreta-se, como hipótese mais provável, que a origem dessas rochas deu-se por diferentes taxas de fusão parcial de uma mesma fonte, seguida por processo de cristalização fracionada. As razões iniciais de 87Sr/86Sr (180 Ma), que estão entre 0,70640 . 0,70816, de 143Nd/144Nd(180 Ma) entre 0,51230 e 0,51232 e o ƒÃNd(180 Ma) negativo (-1,51 a -1,96) assemelham-se aos dados existentes para o grupo de baixo TiO2 da Provincia Magmática do Paraná, definido, na literatura, como formado por contaminação crustal. As idades modelo TDM indicam, para a soleira de Medicilandia, processo de derivação manto-crosta ocorrido entre 1,5 -1,3 Ga. Com base no parâmetro (fSm/Nd), observa-se que quanto mais primitiva e a rocha maior e sua idade TDM é menor o seu fracionamento isotópico. A ausência de correlações nítidas entre SiO2 e P2O5/K2O com as razões isotópicas de 87Sr/86Sr, que seriam indicativas de processos de contaminação crustal, indica que as rochas da soleira de Medicilândia não passaram por processos de contaminação crustal, ou se passaram, a quantidade de material proveniente da crosta envolvido foi muito pequena. A fonte provável para estas rochas e o manto heterogêneo com provável origem por fusão parcial de fonte do manto primitivo modificado por componentes crustais, possivelmente por processos de subducção anteriores.Abstract: The Medicilandia sill, located in the homonymous city in the Para State in the North Brazil, is an igneous body intruded in Paleozoic sedimentary rocks from the southern border of the Amazonas Basin, during the Penatecaua Magmatic Event. The mapped area covers approximately 300km2 and the lithology is represented by gabbros and diabase. In order to define the magmatic evolution that generated the rocks, outcrop analysis and the collections of rock samples, petrographic analysis, and geochemical data analysis from major oxides, trace elements and rare earth elements were performed. Also Sr and Nd isotopic data was used to characterize the magmatic event. The primary mineral assemblage observed in gabbros and diabase rocks is augite, andesine/labradorite, opaque minerals, apatite and quartz. It fs also observed a significant hydrothermal alteration paragenesis with the crystallization of opaque minerals, sericite, chlorite, uralite, hornblende, biotite, quartz and epidote. Chemically the rocks are supersaturated in SiO2 and classified as basalts and andesite basalts from a toleiitic series. The rocks are divided in 4 geochemical groups. Group 1 consists in more primitive rocks with mg* value between 0.5 and 0.6. Groups 2 and 3 have intermediate mg* values between 0.4 . 0.5 and 0.3 . 0.4 respectively. Group 4 is represented by the most evolved rocks, with mg* values ranging from 0.1 to 0.3. The rocks from group 4 have TiO2 > 2%, whereas in the other groups the TiO2 is less than 2%. Based on the variation diagrams the intrusion evolved by fractionated crystallization dominated by the pyroxene crystallization. Through the analysis of spidergrams is noted the absence of negative anomalies in Eu, which indicates the fractionation of plagioclase by fractionated crystallization was not significant. Based in the geochemical data gathered, a facies map was elaborate. Referring to the map a zonation was observed in the sill where the more primitive facies are located in the borders, meanwhile the more evolved are located in the central region of the intrusion. Based in the geochemical signature obtained by spidergrams and multielement diagrams, and variation diagrams by trace elements it fs interpreted that the origin of the rocks occurred at different rates of partial melting from the same source, followed by fractional crystallization processes. The initial 87Sr/86Sr(180 Ma) ratio, which are between 0.70640 to 0.70816, of 143Nd/144Nd(180 Ma) between 0.51230 to 0.51232 and ƒÃNd(180 Ma) negative (-1.51 to -1.96) are similar to existing data for the low TiO2 group of the Parana Magmatic Province, defined in the literature as being formed by crustal contamination. TDM model ages indicate, to the sill of Medicilandia, derivation process mantle-crust occurred between 1.5 -1.3 Ga. Based on the parameter (fSm/Nd) it fs observed that the more primitive the rock is, higher is the TDM age and smaller is their isotopic fractionation. The absence of correlations between SiO2 e P2O5/K2O with the isotopic ratios of 87Sr/86Sr, which would be indicative of crustal contamination processes, indicates that the rocks of Medicilandia sill not gone through crustal contamination, or, if passed, the amount of material from the crust was very small. The probable source for these rocks is the heterogeneous mantle, with probable origin related by partial melting of primitive source mantle source modified by crustal components, possibly by earlier subduction processes.124f. : il. algumas color., grafs., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalRochas igneasMagmatismoDiabasioGeologiaEvolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PAinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - JULIANA COSTA.pdfapplication/pdf7999113https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26954/1/R%20-%20D%20-%20JULIANA%20COSTA.pdfc7fefda5a373857372064e0c0274410eMD51open access1884/269542024-10-10 17:13:34.475open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/26954Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-10-10T20:13:34Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PA
title Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PA
spellingShingle Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PA
Costa, Juliana
Rochas igneas
Magmatismo
Diabasio
Geologia
title_short Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PA
title_full Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PA
title_fullStr Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PA
title_full_unstemmed Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PA
title_sort Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio penatecaua na Região de Medicilândia, PA
author Costa, Juliana
author_facet Costa, Juliana
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Barros, Carlos Eduardo de Mesquita, 1965-
Cury, Leonardo Fadel, 1977-
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em Geologia
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vasconcellos, Eleonora Maria Gouvêa, 1965-
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Juliana
contributor_str_mv Vasconcellos, Eleonora Maria Gouvêa, 1965-
dc.subject.por.fl_str_mv Rochas igneas
Magmatismo
Diabasio
Geologia
topic Rochas igneas
Magmatismo
Diabasio
Geologia
description Anexo 2 maps
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-10-10T20:13:34Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-10-10T20:13:34Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/1884/26954
url https://hdl.handle.net/1884/26954
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.pt_BR.fl_str_mv Disponível em formato digital
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 124f. : il. algumas color., grafs., tabs.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26954/1/R%20-%20D%20-%20JULIANA%20COSTA.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv c7fefda5a373857372064e0c0274410e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813898658531246080