Filogenia dos Anthidiini neotropicais (Apidae, Megachilinae s.l.)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25787 |
Resumo: | Resumo: Anthidiini apresenta distribuição mundial com cerca de 680 espécies descritas, sendo que aproximadamente metade de seus representantes ocorre na região neotropical. A maioria das espécies é solitária, com hábitos de nidificação pouco conhecidos. Alguns gêneros apresentam o comportamento de cleptoparasitismo, em que as fêmeas invadem ninhos de outras espécies de abelhas para depositar seus ovos. A classificação genérica e subgenérica dos representantes neotropicais da tribo é bastante controversa e, como forma de avaliar a classificação atual, foi realizada uma análise filogenética baseada em caracteres morfológicos externos. Para tanto, foi confeccionada uma matriz com 80 terminais e 196 caracteres referentes à morfologia de machos e fêmeas, incluindo genitália dos machos e ferrão das fêmeas. Os caracteres foram analisados utilizando pesos iguais e pesos implícitos com o programa TNT. Os resultados sugerem a monofilia da tribo, com o clado formado por Afranthidium e Anthidium aparecendo como grupo-irmão dos demais Anthidiini. Seis apomorfias indicam a monofilia de um grande grupo contendo a maior parte da fauna neotropical, constituído por 28 gêneros. Grafanthidium é considerado como sinônimo de Duckeanthidium por não apresentar caracteres que o sustentem como gênero distinto. Ketianthidium aparece como grupo irmão de Aztecanthidium, embora a falta de dados referentes à Ketianthidium possa ter influenciado neste arranjo. Austrostelis, Hoplostelis e Rhynostelis, formam um grupo monofilético, o que pode indicar que o hábito de cleptoparasitismo tenha surgido uma única vez nos Anthidiini neotropicais. |
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Parizotto, Daniele ReginaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Biológicas (Entomologia)Urban, DanúnciaMelo, Gabriel A. R. (Gabriel Augusto Rodrigues de)2011-06-20T13:24:30Z2011-06-20T13:24:30Z2011-06-20http://hdl.handle.net/1884/25787Resumo: Anthidiini apresenta distribuição mundial com cerca de 680 espécies descritas, sendo que aproximadamente metade de seus representantes ocorre na região neotropical. A maioria das espécies é solitária, com hábitos de nidificação pouco conhecidos. Alguns gêneros apresentam o comportamento de cleptoparasitismo, em que as fêmeas invadem ninhos de outras espécies de abelhas para depositar seus ovos. A classificação genérica e subgenérica dos representantes neotropicais da tribo é bastante controversa e, como forma de avaliar a classificação atual, foi realizada uma análise filogenética baseada em caracteres morfológicos externos. Para tanto, foi confeccionada uma matriz com 80 terminais e 196 caracteres referentes à morfologia de machos e fêmeas, incluindo genitália dos machos e ferrão das fêmeas. Os caracteres foram analisados utilizando pesos iguais e pesos implícitos com o programa TNT. Os resultados sugerem a monofilia da tribo, com o clado formado por Afranthidium e Anthidium aparecendo como grupo-irmão dos demais Anthidiini. Seis apomorfias indicam a monofilia de um grande grupo contendo a maior parte da fauna neotropical, constituído por 28 gêneros. Grafanthidium é considerado como sinônimo de Duckeanthidium por não apresentar caracteres que o sustentem como gênero distinto. Ketianthidium aparece como grupo irmão de Aztecanthidium, embora a falta de dados referentes à Ketianthidium possa ter influenciado neste arranjo. Austrostelis, Hoplostelis e Rhynostelis, formam um grupo monofilético, o que pode indicar que o hábito de cleptoparasitismo tenha surgido uma única vez nos Anthidiini neotropicais.application/pdfTesesAbelha - FilogeniaFilogenia dos Anthidiini neotropicais (Apidae, Megachilinae s.l.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTESE Daniele R. Parizotto.pdfapplication/pdf7397101https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25787/1/TESE%20Daniele%20R.%20Parizotto.pdfff12ec0b7b93a6dbe81a013d9d29ff12MD51open accessTEXTTESE Daniele R. Parizotto.pdf.txtTESE Daniele R. Parizotto.pdf.txtExtracted Texttext/plain228669https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25787/2/TESE%20Daniele%20R.%20Parizotto.pdf.txt6e452bba36ac2d29907c436e09c7df52MD52open accessTHUMBNAILTESE Daniele R. Parizotto.pdf.jpgTESE Daniele R. Parizotto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1179https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25787/3/TESE%20Daniele%20R.%20Parizotto.pdf.jpgb77e16ccb7de81ccb99e12715ce31706MD53open access1884/257872016-04-07 04:05:19.145open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25787Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T07:05:19Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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