A implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) no Paraná : uma análise qualitativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Amanda de Cassia Azevedo da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/80356
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Marcos Claudio Signorelli
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spelling Canavese, Daniel, 1980-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaSignorelli, Marcos Claudio, 1980-Silva, Amanda de Cassia Azevedo da2022-12-01T17:56:01Z2022-12-01T17:56:01Z2019https://hdl.handle.net/1884/80356Orientador: Prof. Dr. Marcos Claudio SignorelliCoorientador: Prof. Dr. Daniel Canavese de OliveiraDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde., Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Defesa : Curitiba, 03 de setembro de 2019Inclui referências: p. 87-99Resumo: A Política Nacional de Saúde Integral para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (PNSI LGBT), foi instituída em 2011 pelo governo federal, voltada à população LGBT no Brasil, visando promover a saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, eliminando a discriminação e o preconceito institucional, bem como contribuir para a redução das desigualdades e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) como sistema universal, integral e equitativo. Esta pesquisa objetivou perceber a implementação da PNSILGBT no Paraná, de forma qualitativa, adotando entrevistas semiestruturadas e grupos focais com sujeitos envolvidos no atendimento dos (as) usuários (as) dos serviços utilizados pela população em foco, profissionais e gestores do SUS, representados pela Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (SESA), além de profissionais da rede intersetorial e de representantes de movimentos sociais do público LGBT. A coleta de dados ocorreu na cidade de Curitiba, no período de agosto a outubro de 2018, sendo as entrevistas semiestruturadas realizadas com 3 gestores e 5 profissionais da saúde da SESA e os grupos focais executados com 48 profissionais em caráter multidisciplinar, gestores do SUS, representantes de movimentos sociais LGBT e acadêmicos (divididos em 4 salas). Os principais apontamentos a partir da pesquisa de campo foram: 1) O Acesso da população LGBT à atenção integral à saúde está relacionada ao acesso aos serviços de saúde ao público e trazem à tona a dificuldade de acolhimento na atenção primária, o problema de óbice no encaminhamento para a atenção secundária e o enfrentamento do preconceito da população LGBT no acesso a esses serviços; 2) Ações de Promoção e Vigilância em Saúde para a população LGBT revelam desenvolvimento de estratégias para qualificar todo o processo de desenvolvimento das ações de promoção e vigilância para LGBT, a subnotificação de dados referentes à violência LGBTfóbica e as ferramentas de promoção de saúde como a Parada do Orgulho LGBT, proporcionando visibilidade a esse público na reivindicação de direitos, além do CPATT como promotor de saúde da população trans e a força dos movimentos sociais na luta por direitos que promovam saúde ao grupo; 3) Educação permanente e educação popular em saúde com foco na população LGBT abordam as necessidades de capacitações, educação permanente em saúde e mudança de currículo nas universidades, de modo que incluam a saúde do segmento LGBT nos currículos acadêmicos; 4) Monitoramento e avaliação das ações de saúde para a população LGBT envolve os indicadores de monitoramento e avaliação, como de HIV/AIDS, de câncer de colo de útero e as formas de prevenção, a existência de dois Comitês LGBTs no estado e o CPATT. Concluiu-se que, apesar do histórico de lutas do ativo movimento social e do estado do Paraná oferecer um serviço especializado para travestis e transexuais acolhedor, existem lacunas nos diferentes níveis de atenção. Portanto, há muito o que avançar para alcançar a saúde integral e a justa equidade que o PNSILGBT propõe e o público em questão tem direito.Abstract: The National Integral Health Policy for Lesbian, Gay, Bisexual, Transvestite and Transgender Women (PNSI LGBT), was instituted in 2011 by the federal government, aimed at the LGBT population in Brazil, aimed at promoting the integral health of lesbian, gay, bisexual, transvestite and transgender people. Transgender people, eliminating discrimination and institutional prejudice, as well as contributing to the reduction of inequalities and the consolidation of the Unified Health System (SUS) as a universal, integral and equitable system. This research aimed to understand the implementation of PNSILGBT in Paraná, in a qualitative way, adopting semi-structured interviews and focus groups with subjects involved in the care of users of services used by the focus population, professionals and managers of SUS, represented by Paraná State Department of Health (SESA), as well as professionals from the intersectoral network and representatives of social movements from the LGBT public. Data collection took place in the city of Curitiba, from August to October 2018, and semistructured interviews were conducted with 3 managers and 5 health professionals from SESA and focus groups performed with 48 multidisciplinary professionals, SUS managers, LGBT social movement representatives and academics (divided into 4 classrooms). The main points from the field research were: 1) Access of LGBT population to comprehensive health care is related to access to health services to the public and brings up the difficulty of receiving primary care, the problem of death in the referral to secondary care and addressing the prejudice of the LGBT population in accessing these services; 2) Health Promotion and Surveillance Actions for the LGBT population reveal the development of strategies to qualify the entire process of development of LGBT promotion and surveillance actions, underreporting of data on LGBT phobic violence and health promotion tools such as LGBt Pride Parade, providing visibility to this public in claiming rights, in addition to CPATT as a health promoter of the trans population and the strength of social movements in the fight for rights that promote health to the group; 3) Continuing education and popular health education with a focus on the LGBT population addresses the needs for capacity building, continuing health education and curriculum change in universities to include LGBT segment health in academic curricula;4) Monitoring and evaluation of health actions for the LGBT population involves monitoring and evaluation indicators, such as HIV / AIDS, cervical cancer, and forms of prevention, the existence of two LGBT Committees in the state and the CPATT. It was concluded that, despite the history of struggles of the active social movement and the state of Paraná offering a specialized service for transvestites and warm transsexuals, there are gaps in the different levels of attention. Therefore, there is much to advance to achieve integral health and fair equity that the PNSILGBT proposes and the public concerned is entitled to.1 recurso online : PDF.application/pdfSaúde - Aspectos políticosSaúde ColetivaA implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) no Paraná : uma análise qualitativainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - AMANDA DE CASSIA AZEVEDO DA SILVA.pdfapplication/pdf21523792https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/80356/1/R%20-%20D%20-%20AMANDA%20DE%20CASSIA%20AZEVEDO%20DA%20SILVA.pdff5b51b8818fed3d7299e4e1841afa8bbMD51open access1884/803562022-12-01 14:56:01.926open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/80356Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-12-01T17:56:01Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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