Porta-enxertos e enxertia de castanheira-do-brasil pelo método da borbulhia em placa.
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1639 |
Resumo: | Grande parte da produção de castanha-do-brasil é oriunda do extrativismo em áreas nativas, sendo o sucesso da exploração em sistemas de cultivo altamente dependente de técnicas de propagação vegetativa, para manutenção das características genéticas e encurtamento do período juvenil de genótipos selecionados. Este estudo teve como objetivos determinar a idade ótima de porta-enxertos de castanheira para realização da enxertia por borbulhia emplaca, bem como verificar a porcentagem de sobrevivência de enxertos e o crescimento inicial de brotações de diferentes genótipos em Roraima. Para isso foram instalados dois experimentos no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema de parcela subdividida no tempo, sendo genótipos as parcelas e tempos de avaliação as sub parcelas. Foram avaliadas variáveis de crescimento dos porta-enxertos e porcentagem de enxertos vivos e variáveis de crescimento das brotações dos enxertos. Os porta-enxertos atingiram porte recomendado para enxertia entre os 26 e 34 meses após o plantio, indicando crescimento mais lento quando comparado com outros locais. Aos 1 20 dias após a enxertia foram obtidas porcentagens de sobrevivência de enxertos variando de 25% a 1 00%, dependendo do genótipo do enxerto. A porcentagem média geral de sobrevivência foi superior a 70%. O crescimento (altura, diâmetro e número de brotações laterais)das brotações observado para alguns genótipos é indicativo da adaptação desses às condições de cultivo consideradas. Como a castanheira é uma espécie perene, tanto o crescimento em idades mais avançadas, quanto a futura produtividade e longevidade das plantas deverão ser monitoradas . |
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Porta-enxertos e enxertia de castanheira-do-brasil pelo método da borbulhia em placa.Castanheira-do-BrasilBertholletia excelsaPropagação VegetativaPorta enxertoBorbulhia de placaExtrativismoGrande parte da produção de castanha-do-brasil é oriunda do extrativismo em áreas nativas, sendo o sucesso da exploração em sistemas de cultivo altamente dependente de técnicas de propagação vegetativa, para manutenção das características genéticas e encurtamento do período juvenil de genótipos selecionados. Este estudo teve como objetivos determinar a idade ótima de porta-enxertos de castanheira para realização da enxertia por borbulhia emplaca, bem como verificar a porcentagem de sobrevivência de enxertos e o crescimento inicial de brotações de diferentes genótipos em Roraima. Para isso foram instalados dois experimentos no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema de parcela subdividida no tempo, sendo genótipos as parcelas e tempos de avaliação as sub parcelas. Foram avaliadas variáveis de crescimento dos porta-enxertos e porcentagem de enxertos vivos e variáveis de crescimento das brotações dos enxertos. Os porta-enxertos atingiram porte recomendado para enxertia entre os 26 e 34 meses após o plantio, indicando crescimento mais lento quando comparado com outros locais. Aos 1 20 dias após a enxertia foram obtidas porcentagens de sobrevivência de enxertos variando de 25% a 1 00%, dependendo do genótipo do enxerto. A porcentagem média geral de sobrevivência foi superior a 70%. O crescimento (altura, diâmetro e número de brotações laterais)das brotações observado para alguns genótipos é indicativo da adaptação desses às condições de cultivo consideradas. Como a castanheira é uma espécie perene, tanto o crescimento em idades mais avançadas, quanto a futura produtividade e longevidade das plantas deverão ser monitoradas .A large part of Brazil nut production comes from extraction in native areas. Thus, thesuccessful exploitationincultivationsystems is highly dependent onvegetative propagationtechniques, to maintain the genetic traits and shorten the juvenile period of selected genotypes. Thisstudy aimed to determine the optimal age of Brazil nut rootstocks to performgrafting by patchbudding method, as well as to verify the percentage of graft survival and the initial growth ofdifferent clones in Roraima. For this purpose, two experiments were installed in a randomized blockdesign, with four replications. The treatments were arranged in a split-time scheme in time, such asthe genotypes considered the plots and the evaluation times the subplots. It were evaluated rootstockgrowth traits, percentage of alive grafts and sprouts growth traits. The rootstocks reached therecommended size for grafting between 26 and 34 months after planting, indicating slower growthwhen compared to other locations. At 1 20 days after grafting, it were obtained percentages of graftsurvival ranging from25%to 1 00%, depending on the graft genotype. The overall averagepercentage of survival was over 70%. The initial growth (height, diameter and number of lateralshoots) of shoots observed for some genotypes is indicative of their adaptation to the cultivationconditions considered. As the Brazil nut tree is a perennial species, both the growth in older ages, aswell as the future productivity and longevity ofthe plants must be monitored.UFRA/Campus Belém2022-06-07T16:38:02Z2022-06-07T16:38:02Z2020-12-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfALMEIDA, Igor Ivison et al. Porta-enxertos e enxertia de castanheira-do-brasil pelo método da borbulhia em placa. Revista de Ciências Agrárias, Belém, v. 63. 2020. Disponível em: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1639. Acesso em: .2177-8760http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1639Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United Stateshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessALMEIDA, Igor IvisonSANTOS, Reila Ferreira dosMAYER, Marcos MiguelSILVA, Jordânia Zerrar daALCOFORADO, Ayulle Thalia W.PEDROZO, Cássia Ângelaporreponame:Repositório Institucional da UFRAinstname:Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)instacron:UFRA2022-06-07T16:43:01Zoai:repositorio.ufra.edu.br:123456789/1639Repositório Institucionalhttp://repositorio.ufra.edu.br/jspui/PUBhttp://repositorio.ufra.edu.br/oai/requestrepositorio@ufra.edu.br || riufra2018@gmail.comopendoar:2022-06-07T16:43:01Repositório Institucional da UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)false |
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Grande parte da produção de castanha-do-brasil é oriunda do extrativismo em áreas nativas, sendo o sucesso da exploração em sistemas de cultivo altamente dependente de técnicas de propagação vegetativa, para manutenção das características genéticas e encurtamento do período juvenil de genótipos selecionados. Este estudo teve como objetivos determinar a idade ótima de porta-enxertos de castanheira para realização da enxertia por borbulhia emplaca, bem como verificar a porcentagem de sobrevivência de enxertos e o crescimento inicial de brotações de diferentes genótipos em Roraima. Para isso foram instalados dois experimentos no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema de parcela subdividida no tempo, sendo genótipos as parcelas e tempos de avaliação as sub parcelas. Foram avaliadas variáveis de crescimento dos porta-enxertos e porcentagem de enxertos vivos e variáveis de crescimento das brotações dos enxertos. Os porta-enxertos atingiram porte recomendado para enxertia entre os 26 e 34 meses após o plantio, indicando crescimento mais lento quando comparado com outros locais. Aos 1 20 dias após a enxertia foram obtidas porcentagens de sobrevivência de enxertos variando de 25% a 1 00%, dependendo do genótipo do enxerto. A porcentagem média geral de sobrevivência foi superior a 70%. O crescimento (altura, diâmetro e número de brotações laterais)das brotações observado para alguns genótipos é indicativo da adaptação desses às condições de cultivo consideradas. Como a castanheira é uma espécie perene, tanto o crescimento em idades mais avançadas, quanto a futura produtividade e longevidade das plantas deverão ser monitoradas . |
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