Exames soroepidemiológicos da Babesiose bovina (babesia bovis) através de um teste ELISA indireto no Estado do Pará.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Francisco V. A. de
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: MOLNÁR, Éva, MOLNÁR, László, SILVA, Cândida M. S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRA
Texto Completo: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1330
Resumo: Em 31 rebanhos de onze municípios do Estado do Pará, foram colhidas 1 330 amostras de soro para examinar a prevalência de infecção por Babesia bovis. Utilizaram-se 105 amostras procedentes do matadouro, de rins de sangue de animais clinicamente sadios para demonstração direta do parasita através de impressão e esfregaço sanguíneo corados com Giemsa. As amostras de soro foram examinadas através do método ELISA indireto (FAO/IAEA, Vienna). Das 105 amostras preparadas por impressão renal e esfregaço sanguíneo, apenas oito (7,62 %) lâminas de impressão renal resultaram positivas. Das 1 330 amostras de soro, 700 foram positivas, representando 52,63 % de soroprevalência. Embora a soropositividade tenha variado entre 5 e 100 % nos rebanhos estudados, foi encontrado 64,52% (20/31) dos rebanhos em situação de instabilidade enzoótica. Examinando os resultados, segundo a faixa etária, concluiu-se que a proporção da infecção aumenta com o avançar da idade. 6 a 12 meses de idade: 23,61 %; 1 a 2 anos de idade: 31,09 %: 2 a 4 anos de idade: 46,96 %; e maior de 4 anos de idade: 59,89 %. Diante dos resultados apresentados, fica evidenciado que a técnica de ELISA é apta para efetuar exames soroepidemiológicos em massa em qualquer território.
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