Qualidade da água e composição zooplanctônica em viveiros de piscicultura (Castanhal, Pará).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Rayette Souza da
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: PALHETA, Glauber David Almeida, NASCIMENTO, Átilla Melo do, ROCHA, Cristina Pantoja, REIS, Silvia Helena Oliveira dos, MELO, Nuno Filipe Alves Correia de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRA
Texto Completo: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1550
Resumo: Viveiros de piscicultura como sistemas artificiais rasos sofrem influência externa e interna que vão atuar na comunidade planctônica e na qualidade da água. Neste sentido, o trabalho foi desenvolvido em seis viveiros e teve como objetivos: listar as espécies de zooplâncton, aplicar métodos quantitativos, calculando densidade, abundância relativa, riqueza, diversidade e equitabilidade entre os organismos registrados e avaliar a qualidade da água. Amostragens para determinação qualitativa e quantitativa do zooplâncton, além de análises de temperatura, oxigênio dissolvido, pH, condutividade elétrica e sólidos totais dissolvidos foram efetuadas. As médias de OD estiveram acima de 6,0 mg/l e o pH variou de básico a ligeiramente ácido. A condutividade variou de 8,5 a 25,3µS/cm. Foram identificados 80 taxa, sendo 60 de Rotifera, três de Protista e 17 de Artrhopoda. Em termos de densidade, a estação 06 se destacou, sendo Rotifera o grupo dominante, com pico em janeiro, 2.374,5org/l. Em termos de freqüência de ocorrência, as formas naupliares se destacaram entre os copepodes, Cyclestheria hislopi e Alona poppei entre os cladóceros e Keratella americana e Trichocerca pusilla entre os rotíferos. A estação 01 teve os maiores valores de diversidade e equitabilidade, demonstrando maior uniformidade de espécies. Neste estudo, as variáveis abióticas não variaram significativamente e estavam dentro da faixa recomendada para o cultivo, exceto a condutividade. A maior riqueza de espécies e dominância de rotíferos permitiu considerá-los como o grupo mais importante da Estação. Copépodos e cladóceros, por serem maiores, provavelmente estiveram mais sujeitos à predação visual por peixes.
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