Limitações estomáticas e não estomáticas da fotossíntese em plantas de palma de óleo submetidas ao déficit hídrico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/959 |
Resumo: | Do fruto palma de óleo se extrai um óleo cujo é utilizado nas indústrias alimentícia, farmacêutica, cosmética e energética. Essa palmeira apresenta considerável sensibilidade ao déficit hídrico, reduzindo significativamente as taxas de assimilação líquida de CO2 (A). Assim, objetivou-se avaliar como a A em plantas jovens de palma de óleo pode ser negativamente regulada por limitações estomáticas e não estomáticas durante o progresso do déficit hídrico. Para isso, plantas de palma de óleo da variedade Tenera, foram distribuídas em dois tratamentos: Controle, no qual as plantas foram mantidas plenamente irrigadas; e déficit hídrico, cuja irrigação foi suspensa para a indução progressiva do estresse. Cada tratamento contou com cinco repetições distribuídas em delineamento inteiramente casualizado. As avaliações foram realizadas no momento da diferenciação dos tratamentos (dia 0) e após sete (dia 7) e 21 dias (dia 21) da diferenciação dos tratamentos, caracterizando diferentes severidades de déficit hídrico. O potencial hídrico foliar foi reduzido de - 0,13 MPa para -1,56 MPa no dia 7 e para -2,55 MPa no dia 21. Sob déficit hídrico moderado, potencial hídrico foliar igual a -1,56 MPa, a A foi reduzida em 85%, ao passo que a concentração de CO2 diminuiu em 70% e a condutância mesofílica em 84% Sob déficit hídrico severo, potencial hídrico foliar igual a -2,44 Mpa, a diminuição em A foi de 117%, enquanto velocidade máxima de carboxilação da rubisco e eficiência de carboxilação reduziram em 120 e 114%, respectivamente, e a fotorrespiração aumentou em 44%; além disso, a eficiência potencial do fotossistema II reduziu em 45%. De tal modo, pode-se inferir que sob déficit hídrico moderado a regulação negativa da fotossíntese é originada por limitações estomáticas ou difusivas, enquanto sob déficit hídrico severo, a redução da fotossíntese é decorrente de limitações não-estomáticas. |
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Limitações estomáticas e não estomáticas da fotossíntese em plantas de palma de óleo submetidas ao déficit hídricoPalma de óleoElaeis guineensisPalma de óleo - Limitações estomáticasPalma de óleo - Limitações não-estomáticasPalma de óleo - Défict hídricoCurva A-CiDo fruto palma de óleo se extrai um óleo cujo é utilizado nas indústrias alimentícia, farmacêutica, cosmética e energética. Essa palmeira apresenta considerável sensibilidade ao déficit hídrico, reduzindo significativamente as taxas de assimilação líquida de CO2 (A). Assim, objetivou-se avaliar como a A em plantas jovens de palma de óleo pode ser negativamente regulada por limitações estomáticas e não estomáticas durante o progresso do déficit hídrico. Para isso, plantas de palma de óleo da variedade Tenera, foram distribuídas em dois tratamentos: Controle, no qual as plantas foram mantidas plenamente irrigadas; e déficit hídrico, cuja irrigação foi suspensa para a indução progressiva do estresse. Cada tratamento contou com cinco repetições distribuídas em delineamento inteiramente casualizado. As avaliações foram realizadas no momento da diferenciação dos tratamentos (dia 0) e após sete (dia 7) e 21 dias (dia 21) da diferenciação dos tratamentos, caracterizando diferentes severidades de déficit hídrico. O potencial hídrico foliar foi reduzido de - 0,13 MPa para -1,56 MPa no dia 7 e para -2,55 MPa no dia 21. Sob déficit hídrico moderado, potencial hídrico foliar igual a -1,56 MPa, a A foi reduzida em 85%, ao passo que a concentração de CO2 diminuiu em 70% e a condutância mesofílica em 84% Sob déficit hídrico severo, potencial hídrico foliar igual a -2,44 Mpa, a diminuição em A foi de 117%, enquanto velocidade máxima de carboxilação da rubisco e eficiência de carboxilação reduziram em 120 e 114%, respectivamente, e a fotorrespiração aumentou em 44%; além disso, a eficiência potencial do fotossistema II reduziu em 45%. De tal modo, pode-se inferir que sob déficit hídrico moderado a regulação negativa da fotossíntese é originada por limitações estomáticas ou difusivas, enquanto sob déficit hídrico severo, a redução da fotossíntese é decorrente de limitações não-estomáticas.From palm oil is extracted an oil which is applied in the food, pharmaceutical, cosmetic and energy industries. This palm tree has considerable sensitivity to water deficit, and exhibits reduced net CO2 assimilation rates (A) under drought. Thus, the aim of this research was to evaluate how A in young plants of oil palm can be negatively regulated by stomatal and non-stomatal limitations during the progress of water deficit. For this, oil palm plants were distributed in two treatments namely: Control, in which the plants were kept fully irrigated; and Water Deficit, whose irrigation was suspended for progressive stress induction. Each treatment was composed by five replicates distributed in a completely randomized design. The evaluations were performed at the time of differentiation of treatments (day 0) and after seven (day 7) and 21 days (day 21) of the differentiation of treatments, characterizing different severities of water deficit. Leaf water potential was reduced from -0.13 MPa to -1.56 MPa on day 7th and to -2.55 MPa on the 21st day. Under moderate water deficit, leaf water potential equal to -1.56 MPa, A was reduced by 85%, while chloroplastidic CO2 concentration decreased by 70% and mesophyll conductance by 84% Under severe water deficit, leaf water potential equal to -2.44 Mpa, A decreased by 117%, while maximum carboxylation velocity and carboxilation efficiency reduced by 120 and 114%, respectively, and photorespiration increased by 44%; in addition, potential activity of photosystem II decreased by 45%. Thus, it can be inferred that under moderate water deficit the downregulation of photosynthesis is due to stomatal or diffusive limitations, while under severe water deficit, the downregulation of photosynthesis is originated by non-stomatal limitations.UFRA/Campus Belémhttp://lattes.cnpq.br/4768379087600737PINHEIRO, Hugo AlvesCORREA, Lorena Oliveira2020-03-24T20:50:17Z2020-03-24T20:50:17Z2020-02-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCORREA, Lorena Oliveira. Limitações estomáticas e não estomáticas da fotossíntese em plantas de palma de óleo submetidas ao déficit hídrico. Orientador: Hugo Alves Pinheiro. 2020. 51 f. Dissertação (/Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2020.CDD: 581.1http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/959Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United Stateshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRAinstname:Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)instacron:UFRA2020-03-24T20:54:19Zoai:repositorio.ufra.edu.br:123456789/959Repositório Institucionalhttp://repositorio.ufra.edu.br/jspui/PUBhttp://repositorio.ufra.edu.br/oai/requestrepositorio@ufra.edu.br || riufra2018@gmail.comopendoar:2020-03-24T20:54:19Repositório Institucional da UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)false |
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