Changes in the spatial distribution of tree species in a terra firme rain forest in Brazilian Amazonia after logging.

• Autor(a) principal: CARVALHO, João Olegário Pereira de
• Data de Publicação: 2002
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRA
• Texto Completo: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1537
• topic: Distribuição espacial de espécies; Espécies arbóreas; Floresta Nacional de Tapajós; Floresta Amazônica; Geissospermum sericeum Benth.; Minquartia guianensis Aubl.; Lecythis lurida; Manilkara huberi

Este trabalho avalia as mudanças na distribuição espacial de espécies arbóreas em um período de oito anos em uma área explorada, comparada a uma não-explorada, na Floresta Nacional e Tapajós, município de Belterra (PA), Brasil. O padrão de distribuição espacial foi analisado para fodas as árvores com DAP > 5 cm e, separadamente, para árvores com DAP > 30 em. Foi usado o método do quadrado de McGinnies. Quarenta e sete por cento das espécies, considerando árvores de DAP> Scem, mostraram distribuição agrupada na floresta estudada. Geissospermum sericeum Benth. & Hook., Minquartia guianensis Aubl., Pouteria bilocularis (H. Winkler) Bachni, Protium guacayanum Cuatrec., Sclerolobium chrysophyllum Poepp. et Endl.e o grupo Sapotaceae (9 species) tiveram seus indivíduos pequenos (5 cm < DAP < 30 cm) e grandes (DAP > 30 cm) ocorrendo em grupos, tanto na floresta explorada como na não-explorada. Estas espécies, certamente, têm características de agregação em diferentes condições de luz, em todas as classes de tamanho, durante todo o ciclo da vida. Das 14 espécies que ocorreram agrupadas em todas as condições da floresta, somente Sclerolobium chrysoplvyllum é intolerante à sombra. As espécies Lecythis lurida (Miers) Mori e Manilkara huberi (Ducke) Standl., tolerantes à sombra, também mostraram distribuição agrupada tanto com árvores menores como com maiores, mas somente na floresta não-explorada. Uma distribuição agrupada não está sempre diretamente correlacionada com a abundância, considerando que a maioria das espécies que ocorreram em grupo tinham menos de sete árvores por hectare.