O Gênero Marlierea cambess. (Myrtaceae) na Amazônia Brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ROSÁRIO, Alessandro Silva do
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRA
Resumo: Myrtaceae Adans. é composta por cerca de 100 gêneros e 3500 espécies, sendo a América Tropical e Austrália os dois principais centros de distribuição de suas espécies. O referido táxon está entre os maiores e mais complexos grupos de plantas que compõem as Magnoliopsida. No Brasil, o número de representantes desta família situa-se em torno de 1000 espécies, entretanto, mais da metade encontram-se à espera de estudos de atualização taxonômica. O estudo de Marlierea Cambess. na Amazônia Brasileira tem como principal objetivo atualizar os dados sobre a morfologia e taxonomia das espécies da região, bem como fornecer subsídios para esclarecer a separação de Marlierea de Myrcia DC. ex Guill., conforme sugerem alguns autores. Considerando que o acesso ás coleções "typus" depositadas nos herbários estrangeiros foi dificultada pela Medida Provisória N0 2186-16, tomou-se o cuidado de analisar somente exsicatas identificadas por especialistas reconhecidos em Myrtaceae. Na Amazônia Brasileira, Marlierea está representada por 11 espécies {Marlierea bipennis (O. Berg) McVaugh, M. caudata McVaugh, M. ensiformis McVaugh, M. ferruglnea (Poir.) McVaugh, M. mcvaughii B. Holst, M. scytophylla Diels, M. spruceana O. Berg, M. subulata McVaugh, M. summa McVaugh, M. umbratlcola (Kunth) O. Berg e M. velutina McVaugh) e uma mal conhecida (M. obumbrans (O. Berg) Nied.), habitando principalmente áreas de formações florestais. O táxon apresenta hábito arbóreo ou arbustivo; folhas opostas (exceto em M. velutina que pode apresentar folhas opostas e/ou alternas); as inflorescências em panículas (de fascículos), racemos, cimeiras ou dicásios; botões florais geralmente fechados, abertura irregular do cálice, em 4-5 lobos, pétalas freqüentemente ausentes. Os Estados do Amazonas e Pará representam os dois principais centros de distribuição dessas espécies, sendo M. spruceana e M. umbratlcola as espécies mais comuns. Por outro lado, M. bipennis, M. ensiformis e M. mcvaughii são bastante raras, havendo apenas um registro de cada, para o Estado do Amazonas. Marlierea scytophylla, tem no Pará seu centro de distribuição. Rondônia é o centro de distribuição de M. velutina. Marlierea obumbrans será melhor estudada posteriormente, devido apresentar sua delimitação taxonômica confusa entre Myrcia e Marlierea.
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Considerando que o acesso ás coleções "typus" depositadas nos herbários estrangeiros foi dificultada pela Medida Provisória N0 2186-16, tomou-se o cuidado de analisar somente exsicatas identificadas por especialistas reconhecidos em Myrtaceae. Na Amazônia Brasileira, Marlierea está representada por 11 espécies {Marlierea bipennis (O. Berg) McVaugh, M. caudata McVaugh, M. ensiformis McVaugh, M. ferruglnea (Poir.) McVaugh, M. mcvaughii B. Holst, M. scytophylla Diels, M. spruceana O. Berg, M. subulata McVaugh, M. summa McVaugh, M. umbratlcola (Kunth) O. Berg e M. velutina McVaugh) e uma mal conhecida (M. obumbrans (O. Berg) Nied.), habitando principalmente áreas de formações florestais. O táxon apresenta hábito arbóreo ou arbustivo; folhas opostas (exceto em M. velutina que pode apresentar folhas opostas e/ou alternas); as inflorescências em panículas (de fascículos), racemos, cimeiras ou dicásios; botões florais geralmente fechados, abertura irregular do cálice, em 4-5 lobos, pétalas freqüentemente ausentes. Os Estados do Amazonas e Pará representam os dois principais centros de distribuição dessas espécies, sendo M. spruceana e M. umbratlcola as espécies mais comuns. Por outro lado, M. bipennis, M. ensiformis e M. mcvaughii são bastante raras, havendo apenas um registro de cada, para o Estado do Amazonas. Marlierea scytophylla, tem no Pará seu centro de distribuição. Rondônia é o centro de distribuição de M. velutina. Marlierea obumbrans será melhor estudada posteriormente, devido apresentar sua delimitação taxonômica confusa entre Myrcia e Marlierea.Myrtaceae Adans., one of the larger and most taxonomically difficult dicotyledonous families, is comprised of about 100 genera and 3,500 species occurring primarily in tropical America and Austrália. Approximately 1,000 species occur in Brazil, about half of which lack modern taxonomic treatment. A morphological study of Marlierea Cambess. occurring in Amazonian Brazil was carried out in order to obtain a better understanding of the morphology and taxonomy of ali species in the region and to provide data to elucidate the taxonomic segregation of Marlierea from the morphologically similar Myrcia DC. ex Guill. Although it was not possible to examine type specimens, only specimens were examined which had been previously identified by Myrtaceae family specialists. In Amazonian Brazil, Marlierea is represented by 11, primarily forest, species {Marlierea bipennis (O. Berg) McVaugh, M. caudata McVaugh, M. ensiformis McVaugh, M. ferruglnea (Poir.) McVaugh, M. mcvaughii B. Holst, M. scytophylla Diels, M. spruceana O. Berg, M. subulata McVaugh, M. summa McVaugh, M. umbratlcola (Kunth) O. Berg, and M. velutina McVaugh). The taxonomically problematic M. obumbrans (O. Berg) Nied. is discussed as a badly knew species. The species are trees cr shrubs with leaves opposite (sometimes alternate in M. velutina)] inflorescences racemose cr paniculate (in panicles, cymes, cr dichasiums), sometimes in fasicles; flower buds generally closed; calyx lobes 4-5, opening irregularly; and petals frequently absent. The states of Amazonas and Pará are the most species-hch. Marlierea spruceana and M. umbratlcola are the most common species, whereas M. bipennis, M. ensiformis, and M. mcvaughii appear to be rare as only one specimen of each, ali from the state of Amazonas, has been collected and deposited in the Museu Paraense Emílio Goeldi herbahum. Marlierea scytophylla occurs primarily in Pará and M. velutina primarily in the state of Rondônia. Additional studies of M. obumbrans, morphologically intermediate between Marlierea and Myrcia, will be untaken in the future in order to establish the correct taxonomic placement of this enigmatic species.UFRA/MPEGDr. Ricardo de S. SeccoROSÁRIO, Alessandro Silva do2018-04-30T17:33:33Z2018-04-30T17:33:33Z2004info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfROSÁRIO, Alessandro Silva do. O Gênero Marlierea cambess. (myrtaceae) na Amazônia brasileira. 78 f. 2004. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2004.repositorio.ufra.edu.br/handle/123456789/326Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United Stateshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRAinstname:Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)instacron:UFRA2018-04-30T17:33:33Zoai:repositorio.ufra.edu.br:123456789/326Repositório Institucionalhttp://repositorio.ufra.edu.br/jspui/PUBhttp://repositorio.ufra.edu.br/oai/requestrepositorio@ufra.edu.br || riufra2018@gmail.comopendoar:2018-04-30T17:33:33Repositório Institucional da UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)false
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