Produção e uso de silagens em fazendas leiteiras em três mesorregiões do Estado de Minas Gerais

• Autor(a) principal: Bernardes, Thiago Fernandes
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Rêgo, Aníbal Coutinho do, Casagrande, Daniel Rume, Lara, Márcio André Stefanelli, Lima, Luciana Miranda, da Silva, Naiara Caixeta
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online)
• Texto Completo: https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/752

  Produtores de leite de três mesorregiões (Central, Centro-Oeste e Campos das Vertentes) do Estado de Minas Gerais foram convidados a participar do levantamento das práticas de produção e uso de silagens em suas propriedades. Trinta e nove produtores responderam a um questionário durante um dia de campo, realizado no município de Ijaci, Estado de Minas Gerais. O questionário continha 22 perguntas que incluíam informações referentes às seguintes características: os rebanhos utilizados nas propriedades (n=3); o processo de ensilagem (n=9); o desabastecimento do silo (n=4), e o uso da silagem na alimentação animal (n=3), além de mais três questionamentos sobre a atividade. O milho foi a cultura mais citada pelos produtores na produção de silagem, sendo que, dos 39 produtores entrevistados, 38 (97,4%) afirmaram que utilizam tal cultura isoladamente ou com outras forrageiras. A maioria dos produtores no momento da colheita da forragem faz uso de colhedoras tracionadas por trator (92,3%). Lonas do tipo dupla face foram as mais citadas (84,6%) pelos produtores como ferramenta utilizada na vedação dos silos. A maioria dos produtores (61,5%) retira menos de 20 cm de silagem por dia no painel e 87,2% descartam silagem com aspecto deteriorado antes de fornecer aos animais. A maioria (92,3%) dos entrevistados não faz nenhum tipo de análise bromatológica da silagem produzida. O uso de técnicas de manejo consideradas simples – como o tipo de lona usada na vedação, a cobertura utilizada sobre a lona e o correto avanço no desabastecimento do silo – ainda é um entrave na obtenção de silagens menos deterioradas e com menores taxas de descarte.