Caracterização da pecuária leiteira no município de Tailândia, estado do Pará, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) |
Texto Completo: | https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2683 |
Resumo: | O artigo caracteriza a produção leiteira no município de Tailândia, Nordeste Paraense, a partir de dados sobre o perfil socioeconômico do produtor, sistemas de produção, comercialização, associativismo, assistência técnica e crédito rural, obtidos em 49 propriedades leiteiras. A idade média dos produtores foi de 52,5 anos, com baixo nível de escolaridade e atuação na atividade há mais de dez anos. A maioria (73,5%) reside na propriedade, mas é natural da região Nordeste do Brasil. A produção de leite é a principal atividade, e a renda é complementada com outras atividades rurais e urbanas. Há participação expressiva dos familiares nas atividades com pequena contratação de mão de obra. A produtividade média das propriedades foi de 5 litros/vaca/dia, com período médio de lactação de seis a oito meses. O sistema tradicional é predominante nas propriedades e, apesar de 79,6% adotarem pastejo rotacionado, apenas 6,12% utilizam capineiras; no período seco, somente 34,7% suplementam o rebanho com farelos de arroz, milho, soja, trigo e resíduos de macaxeira e dendê. Como medidas sanitárias, há conformidade quanto à aplicação de vacina contra febre aftosa, além da prevenção contra parasitas e verminoses. Não há controle e planejamento reprodutivo, o que interfere negativamente no desenvolvimento da produção. A ordenha é realizada manualmente em curral coberto, uma vez ao dia, e apenas 34,7% das propriedades possuem água encanada no local para higiene dos manipuladores, utensílios e animais. Devido à suspensão das atividades do laticínio municipal de Tailândia, a produção de leite e derivados é comercializada informalmente, o que configura um risco à saúde pública. Apenas 20,4% dos produtores obtiveram acesso aos serviços de assistência técnica e 51% não obtiveram acesso a financiamento. A falta de informação, de assistência técnica e de investimentos na produção leiteira gera baixa produtividade e qualidade do produto. |
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