AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SISTEMAAGROFLORESTAL NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ - II
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) |
Texto Completo: | https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2401 |
Resumo: | Avaliou-se o comportamento inicial de Sistema Agroflorestal (SAF) com 32 meses de idade, implantado no Projeto Água Verde, da Aluminio Brasileiro S.A. -ALBRÁS, em Barcarena, Pará, no qual cupuaçuzeiros (Theobroma grandiflorum, Schum) foram consorciados, simultaneamente, com espécies madeireiras usadas para sombreamento definitivo e diferentes variedades de bananeira (Musa spp.) para sombreamento provisório. Neste experimento foi estabelecido um módulo agroflorestal em área de, aproximadamente, 1 ha, onde se avaliaram cupuaçuzeiros cultivados em espaçamento de 10m x 6m, consorciados com paricá (Schizolobium amazonicum Huber Ex. Ducke) ou jenipapeiro (Genipa americana L.), em linhas alternadas e espaçados de 6m dentro das linhas de cupuaçuzeiros, e quatro variedades de bananeira, cultivadas nos entrelinhas a 2,5m dos cupuaçuzeiros. Em delineamento de blocos ao acaso, foram definidos cinco tratamentos de sombreamento dos cupuaçuzeiros e quatro repetições. Cada parcela experimental foi constituída de um cupuaçuzeiro situado entre dois paricás, ou dois jenipapeiros e duas bananeiras. Os cupuaçuzeiros foram analisados quanto ao crescimento inicial (altura total, diâmetro da base do caule e diâmetro da projeção da copa) e, ao nível de α=0,05, evidenciaram diferenças significativas em função dos diferentes consórcios empregados, indicando que determinadas associações, ao propiciarem um microclima mais adequado, favorecem o estabelecimento desta fruteira. Neste experimento também foram coletados dados de altura total, diâmetro a altura do peito — DAP e diâmetro médio da projeção da copa das essências florestais; altura total, diâmetro da base do pseudocaule principal e numero de perfilhos das bananeiras, para determinação de estatísticas descritivas visando avaliar seus desempenhos. O paricá apresentou crescimento inicial uniforme e muito rápido (Incremento médio anual — IMA de 4,9m em altura total e 5,1 cm em DAP) o que vem confirmar as recomendações que recebe para compor SAF's na Amazônia brasileira. O jenipapeiro apresentou crescimento inicial lento em altura e DAP, o que lhe impõem restrições ao use em SAF's como espécie sombreadora. Dentre as bananeiras cultivadas para sombreamento provisório, a Prata-anã contribuiu melhor ao desempenho satisfatório dos cupuaçuzeiros e, além de produzir frutos que têm melhor aceitação no mercado local, foi mais produtiva. As bananeiras tiveram maior influência do que as espécies arbóreas no crescimento inicial dos cupuaçuzeiros, pelo sombreamento e microclima propiciados. A utilização de espécies nativas ou bem adaptadas as condições de solos pobres e temperaturas e umidades elevadas da Amazônia, alem da boa condução das atividades agrícolas no Projeto Água Verde, por certo indicam a perspectiva de sucesso para o modulo agroflorestal avaliado. |
id |
UFRA_1d691bcf293c6591aa04c8755ca03849 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.periodicos.ufra.edu.br:article/2401 |
network_acronym_str |
UFRA |
network_name_str |
Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SISTEMAAGROFLORESTAL NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ - IIAvaliou-se o comportamento inicial de Sistema Agroflorestal (SAF) com 32 meses de idade, implantado no Projeto Água Verde, da Aluminio Brasileiro S.A. -ALBRÁS, em Barcarena, Pará, no qual cupuaçuzeiros (Theobroma grandiflorum, Schum) foram consorciados, simultaneamente, com espécies madeireiras usadas para sombreamento definitivo e diferentes variedades de bananeira (Musa spp.) para sombreamento provisório. Neste experimento foi estabelecido um módulo agroflorestal em área de, aproximadamente, 1 ha, onde se avaliaram cupuaçuzeiros cultivados em espaçamento de 10m x 6m, consorciados com paricá (Schizolobium amazonicum Huber Ex. Ducke) ou jenipapeiro (Genipa americana L.), em linhas alternadas e espaçados de 6m dentro das linhas de cupuaçuzeiros, e quatro variedades de bananeira, cultivadas nos entrelinhas a 2,5m dos cupuaçuzeiros. Em delineamento de blocos ao acaso, foram definidos cinco tratamentos de sombreamento dos cupuaçuzeiros e quatro repetições. Cada parcela experimental foi constituída de um cupuaçuzeiro situado entre dois paricás, ou dois jenipapeiros e duas bananeiras. Os cupuaçuzeiros foram analisados quanto ao crescimento inicial (altura total, diâmetro da base do caule e diâmetro da projeção da copa) e, ao nível de α=0,05, evidenciaram diferenças significativas em função dos diferentes consórcios empregados, indicando que determinadas associações, ao propiciarem um microclima mais adequado, favorecem o estabelecimento desta fruteira. Neste experimento também foram coletados dados de altura total, diâmetro a altura do peito — DAP e diâmetro médio da projeção da copa das essências florestais; altura total, diâmetro da base do pseudocaule principal e numero de perfilhos das bananeiras, para determinação de estatísticas descritivas visando avaliar seus desempenhos. O paricá apresentou crescimento inicial uniforme e muito rápido (Incremento médio anual — IMA de 4,9m em altura total e 5,1 cm em DAP) o que vem confirmar as recomendações que recebe para compor SAF's na Amazônia brasileira. O jenipapeiro apresentou crescimento inicial lento em altura e DAP, o que lhe impõem restrições ao use em SAF's como espécie sombreadora. Dentre as bananeiras cultivadas para sombreamento provisório, a Prata-anã contribuiu melhor ao desempenho satisfatório dos cupuaçuzeiros e, além de produzir frutos que têm melhor aceitação no mercado local, foi mais produtiva. As bananeiras tiveram maior influência do que as espécies arbóreas no crescimento inicial dos cupuaçuzeiros, pelo sombreamento e microclima propiciados. A utilização de espécies nativas ou bem adaptadas as condições de solos pobres e temperaturas e umidades elevadas da Amazônia, alem da boa condução das atividades agrícolas no Projeto Água Verde, por certo indicam a perspectiva de sucesso para o modulo agroflorestal avaliado.Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA2016-06-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2401Amazonian Journal of Agricultural Sciences Journal of Agricultural and Environmental Sciences; No 42 (2004): RCA; 49-72Revista de Ciências Agrárias Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences; n. 42 (2004): RCA; 49-722177-87601517-591Xreponame:Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online)instname:Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)instacron:UFRAporhttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2401/780Ribeiro, George DuarteJardim, Fernando Cristóvam da SilvaRosa, Leonilde dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-18T18:03:41Zoai:ojs.www.periodicos.ufra.edu.br:article/2401Revistahttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/PUBhttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/oaiallan.lobato@ufra.edu.br || ajaes.suporte@gmail.com2177-87601517-591Xopendoar:2018-12-18T18:03:41Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SISTEMAAGROFLORESTAL NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ - II |
title |
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SISTEMAAGROFLORESTAL NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ - II |
spellingShingle |
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SISTEMAAGROFLORESTAL NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ - II Ribeiro, George Duarte |
title_short |
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SISTEMAAGROFLORESTAL NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ - II |
title_full |
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SISTEMAAGROFLORESTAL NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ - II |
title_fullStr |
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SISTEMAAGROFLORESTAL NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ - II |
title_full_unstemmed |
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SISTEMAAGROFLORESTAL NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ - II |
title_sort |
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE SISTEMAAGROFLORESTAL NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ - II |
author |
Ribeiro, George Duarte |
author_facet |
Ribeiro, George Duarte Jardim, Fernando Cristóvam da Silva Rosa, Leonilde dos Santos |
author_role |
author |
author2 |
Jardim, Fernando Cristóvam da Silva Rosa, Leonilde dos Santos |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ribeiro, George Duarte Jardim, Fernando Cristóvam da Silva Rosa, Leonilde dos Santos |
description |
Avaliou-se o comportamento inicial de Sistema Agroflorestal (SAF) com 32 meses de idade, implantado no Projeto Água Verde, da Aluminio Brasileiro S.A. -ALBRÁS, em Barcarena, Pará, no qual cupuaçuzeiros (Theobroma grandiflorum, Schum) foram consorciados, simultaneamente, com espécies madeireiras usadas para sombreamento definitivo e diferentes variedades de bananeira (Musa spp.) para sombreamento provisório. Neste experimento foi estabelecido um módulo agroflorestal em área de, aproximadamente, 1 ha, onde se avaliaram cupuaçuzeiros cultivados em espaçamento de 10m x 6m, consorciados com paricá (Schizolobium amazonicum Huber Ex. Ducke) ou jenipapeiro (Genipa americana L.), em linhas alternadas e espaçados de 6m dentro das linhas de cupuaçuzeiros, e quatro variedades de bananeira, cultivadas nos entrelinhas a 2,5m dos cupuaçuzeiros. Em delineamento de blocos ao acaso, foram definidos cinco tratamentos de sombreamento dos cupuaçuzeiros e quatro repetições. Cada parcela experimental foi constituída de um cupuaçuzeiro situado entre dois paricás, ou dois jenipapeiros e duas bananeiras. Os cupuaçuzeiros foram analisados quanto ao crescimento inicial (altura total, diâmetro da base do caule e diâmetro da projeção da copa) e, ao nível de α=0,05, evidenciaram diferenças significativas em função dos diferentes consórcios empregados, indicando que determinadas associações, ao propiciarem um microclima mais adequado, favorecem o estabelecimento desta fruteira. Neste experimento também foram coletados dados de altura total, diâmetro a altura do peito — DAP e diâmetro médio da projeção da copa das essências florestais; altura total, diâmetro da base do pseudocaule principal e numero de perfilhos das bananeiras, para determinação de estatísticas descritivas visando avaliar seus desempenhos. O paricá apresentou crescimento inicial uniforme e muito rápido (Incremento médio anual — IMA de 4,9m em altura total e 5,1 cm em DAP) o que vem confirmar as recomendações que recebe para compor SAF's na Amazônia brasileira. O jenipapeiro apresentou crescimento inicial lento em altura e DAP, o que lhe impõem restrições ao use em SAF's como espécie sombreadora. Dentre as bananeiras cultivadas para sombreamento provisório, a Prata-anã contribuiu melhor ao desempenho satisfatório dos cupuaçuzeiros e, além de produzir frutos que têm melhor aceitação no mercado local, foi mais produtiva. As bananeiras tiveram maior influência do que as espécies arbóreas no crescimento inicial dos cupuaçuzeiros, pelo sombreamento e microclima propiciados. A utilização de espécies nativas ou bem adaptadas as condições de solos pobres e temperaturas e umidades elevadas da Amazônia, alem da boa condução das atividades agrícolas no Projeto Água Verde, por certo indicam a perspectiva de sucesso para o modulo agroflorestal avaliado. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-06-23 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2401 |
url |
https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2401 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2401/780 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA |
dc.source.none.fl_str_mv |
Amazonian Journal of Agricultural Sciences Journal of Agricultural and Environmental Sciences; No 42 (2004): RCA; 49-72 Revista de Ciências Agrárias Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences; n. 42 (2004): RCA; 49-72 2177-8760 1517-591X reponame:Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) instname:Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) instacron:UFRA |
instname_str |
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) |
instacron_str |
UFRA |
institution |
UFRA |
reponame_str |
Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) |
collection |
Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) |
repository.mail.fl_str_mv |
allan.lobato@ufra.edu.br || ajaes.suporte@gmail.com |
_version_ |
1797231628957777920 |