Padrão espacial de espécies arbóreas em fragmento de floresta estacional semidecidual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Emanuel José Gomes de
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: David, Hassan Camil, Péllico Netto, Sylvio, Morais, Vinícius Augusto, Scolforo, José Roberto Soares
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online)
Texto Completo: https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/1049
Resumo:   Conhecer o padrão de distribuição espacial de espécies florestais é importante para compreender os processos ecológicos de uma dada comunidade. O objetivo deste trabalho foi analisar o padrão de distribuição espacial de quatro espécies de maior densidade em um fragmento florestal. Os dados de diâmetro a 1,3 m do solo (DAP), altura total e as coordenadas geográficas de todos os indivíduos arbóreos com DAP ≥ 10 cm foram coletados em fragmento de Floresta Estacional Semidecidual. As coordenadas das espécies de maior ocorrência, levando em consideração a densidade absoluta, foram integradas a um programa de SIG e o padrão de distribuição espacial foi analisado por meio da função K de Ripley na sua forma univariada. Foi avaliada a relação existente entre os pares de eventos a cada 5 m até uma distância total de 60 m. A construção dos envelopes de confiança foi feita por meio de 499 simulações Montecarlo. As espécies de maior densidade foram, em ordem decrescente: Callisthene major, Acrocomia aculeata, Luehea divaricata e Tapirira guianensis. Os padrões espaciais detectados foram: i) completamente aleatório para a espécie Tapirira guianensis e ii) agregado para as espécies Acrocomia aculeata e Luehea divaricata. A espécie Callisthene major apresentou padrão espacial variado em função da distância considerada. Além disso, foi constatada a existência de diferença no padrão espacial de indivíduos da mesma espécie quando estes são separados em grupos diamétricos, visto que indivíduos com DAP ≤ 30 cm apresentaram padrão aleatório e aqueles com DAP > 30 cm, padrão agregado. Isso permite concluir que indivíduos com idade avançada crescem isoladamente na floresta.
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