Fitossociologia e práticas de manejo tradicional em uma floresta de várzea em Santa Bárbara do Pará, Estado do Pará, Brasil

• Autor(a) principal: Santos, Gideão Costa
• Data de Publicação: 2014
• Outros Autores: Tourinho, Manoel Malheiros, Mendes, Fernanda da Silva, Guimarães, Célia Maria Costa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online)
• Texto Completo: https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/1294

  As várzeas do estuário amazônico oferecem sustento familiar, especialmente quando submetidas ao manejo das espécies. O objetivo deste estudo é conhecer o comportamento fitossociológico a partir das práticas tradicionais de manejo nas espécies arbóreas. O estudo foi conduzido na comunidade Furo das Marinhas, município de Santa Bárbara do Pará, Estado do Pará, onde, em uma área de dois hectares, dividida em duas parcelas de um hectare, foram medidos indivíduos arbóreos a partir de 30 cm de circunferência à altura do peito (CAP), ou seja, a 1,30 m do solo. Empregaram-se questionários e entrevistas para obtenção dos dados e avaliação atual de uso e práticas de manejo. Encontraram-se 33 espécies, resultando numa diversidade de 2,29 com similaridade de 0,7; as espécies com maiores índice de valor de importância foram Euterpe oleracea, Pterocarpus offcinalis, Simphonia globulifera, Rhizophora mangle, Carapa guianensis e Macrolobium angustifolium. As práticas tradicionais encontradas foram corte, anelamento, desbaste, colheita e atividade pastoril. Estas não comprometeram a dinâmica das espécies madeireiras, ao passo que o desbaste intensivo e o pastejo de animais comprometem a densidade de açaizeiros para a produção de frutos.