Reforma agrária e meio ambiente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) |
Texto Completo: | https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/1931 |
Resumo: | Que respaldo teórico ou empírico suportaria a denúncia de que o movimento de luta pela terra representa ameaça ambiental? Discute-se a questão do ponto de vista teórico e apresenta-se uma porposta metodológica para valiar riscos de degradação ambiental em assentamentos de reforma agrária. Parte-se do pressuposto de que, no assentamento, tais riscos podem sofrer influências do movimento propriamente dito, das características específicas do assentamento, do contexto sociocultural onde se localiza o assentamento e das características pessoais dos assentados. Portanto, ter-se-á que analisar os efeitos ambientais nessas quatro dimensões, a fim de separar o que é devido ao movimento de luta pela terra, e o que é devido a outros fatores. Toma-se como referencial empírico a região do cacau no litoral Sul da Bahia. Conclui-se, preliminarmente, que se neste caso os assentamentos de reforma agrária representam risco ambiental, não há evidências de que o risco seja maior do que representa a terra na posse de outras categorias de produtores. Mesmo que esta conclusão não venha se confirmar em outros contextos, o que está sendo posto à discussão é uma proposta metodológica para se avaliar o problema em ambiente nacional. |
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