Exploração florestal de impacto reduzido não afeta a florística do banco de sementes do solo

• Autor(a) principal: Quanz, Beatriz
• Data de Publicação: 2012
• Outros Autores: de Carvalho, João Olegário Pereira, Araujo, Maristela Machado, Francez, Luciana Maria de Barros, Silva, Ulisses Sidnei da Conceição, Pinheiro, Klewton Adriano Oliveira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online)
• Texto Completo: https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/490

         Avaliou-se o banco de sementes do solo em área de floresta da Cikel Brasil Verde Madeiras Ltda., no município de Paragominas, Amazônia brasileira. As amostras foram coletadas de acordo com o delineamento experimental existente na área de pesquisa, considerando três tratamentos: T0 - área não explorada; T1 - área explorada com colheita apenas dos fustes comerciais; T2 - área explorada onde ocorreu a colheita de fustes comerciais mais a retirada de resíduos lenhosos. Em cada tratamento, foram coletadas 60 amostras de solo com de 5 cm de profundidade, as quais foram submetidas à germinação de sementes, em casa de vegetação. A contagem de plântulas e a identificação das espécies foram feitas mensalmente, durante seis meses. Não ocorreu variação entre os tratamentos, portanto a exploração florestal realizada na área não interferiu significativamente na composição florística do banco de sementes. O total de germinação observado foi de 116 espécies, pertencentes a 94 gêneros e 51 famílias, e o número de sementes germinadas foi de 384 m–2. Também não houve diferença significativa entre os tratamentos em relação ao número de sementes germinadas e à frequência, demonstrando, portanto, que a exploração florestal não afetou significativamente a abundância nem a distribuição das espécies na área.