INFLUÊNCIA DO TAMANHO E DA COLORAÇÃO DA SEMENTE NA EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE CAMU-CAMU
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) |
Texto Completo: | https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2298 |
Resumo: | O objetivo dessa pesquisa foi estudar o efeito do tamanho e da coloração das sementes na emergência de plântula de camu-camu. Foram utilizadas sementes de populações silvestres de tamanho pequeno, médio e grande com 19; 37 e 66 g/ 100 sementes, respectivamente; com coloração marrom, mesclada de marrom com verde e verde, coletadas as margens do Rio Uatumã nos municípios de São Sebastião do Uatumã e Itapiranga, Amazonas, Brasil. Foram avaliados peso de 100 sementes, a altura da plântula, o diâmetro do caule e o numero par de folhas na 14ª semana e a emergência das plântulas no período da 3ª a 14ª semana. As plântulas iniciaram a emergência a partir da 3a semana, com exceção da semente de coloração marrom e médio (que iniciou na 4ªsemana) e prosseguiram ate a 14ª semana. As plântulas provenientes de sementes pequenas tiveram menores médias em altura, diâmetro e número par de folhas (7,9 cm; 1,3 cm e 11 pares de folhas, respectivamente) e apresentaram sinais visíveis de desnutrição, o que não aconteceu com as provenientes de sementes maiores, considerando os mesmos parâmetros (15,6 cm, 1,9 cm e 19 pares de folhas, respectivamente). Das sementes com tegumento de coloração marrom emergiram menor número de plântulas (45%) em relação às mescladas (58%) e verdes (57%), mas emitiram maior número de folhas em relação as outras. Para evitar desuniformidade na emergência das plântulas é recomendável um tratamento para quebra de dormência das sementes. O transplantio das mudas procedentes de sementes pequenas deve ser feito o mais rápido possível para recipientes com substrato rico em nutrientes, devido ao surgimento precoce de sintomas de deficiências nutricionais. |
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O objetivo dessa pesquisa foi estudar o efeito do tamanho e da coloração das sementes na emergência de plântula de camu-camu. Foram utilizadas sementes de populações silvestres de tamanho pequeno, médio e grande com 19; 37 e 66 g/ 100 sementes, respectivamente; com coloração marrom, mesclada de marrom com verde e verde, coletadas as margens do Rio Uatumã nos municípios de São Sebastião do Uatumã e Itapiranga, Amazonas, Brasil. Foram avaliados peso de 100 sementes, a altura da plântula, o diâmetro do caule e o numero par de folhas na 14ª semana e a emergência das plântulas no período da 3ª a 14ª semana. As plântulas iniciaram a emergência a partir da 3a semana, com exceção da semente de coloração marrom e médio (que iniciou na 4ªsemana) e prosseguiram ate a 14ª semana. As plântulas provenientes de sementes pequenas tiveram menores médias em altura, diâmetro e número par de folhas (7,9 cm; 1,3 cm e 11 pares de folhas, respectivamente) e apresentaram sinais visíveis de desnutrição, o que não aconteceu com as provenientes de sementes maiores, considerando os mesmos parâmetros (15,6 cm, 1,9 cm e 19 pares de folhas, respectivamente). Das sementes com tegumento de coloração marrom emergiram menor número de plântulas (45%) em relação às mescladas (58%) e verdes (57%), mas emitiram maior número de folhas em relação as outras. Para evitar desuniformidade na emergência das plântulas é recomendável um tratamento para quebra de dormência das sementes. O transplantio das mudas procedentes de sementes pequenas deve ser feito o mais rápido possível para recipientes com substrato rico em nutrientes, devido ao surgimento precoce de sintomas de deficiências nutricionais. |
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