Regeneração natural de florestas estuarinas na região do Rio Amazônas-Amapá-Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rabelo, Fernando Galvão
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Zarin, Daniel Jacob, Oliveira, Francisco de Assis, Jardim, Francisco Cristóvam da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online)
Texto Completo: https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/1969
Resumo: A pesquisa analisa a regeneração natural em florestas de estuário do rio Amazonas, em dois locais: Lontra da Pedreira e Mazagão, próximos de Macapá-AP, através dos índices de diversidade, similaridade e quociente de mistura. Em Lontra da Pedreira identificaram-se 5 942 plantas, distribuídas em 42 espécies, 35 gêneros e 22 famílias, onde as espécies mais abundantes foram: Astrocaryum murumuru, Euterpe oleracea, Crysophyllum excelsum, Calyptranthes speciosa e Trichilia surinamensis. As famílias mais abundantes foram: Arecaceae, Sapotaceae, Myrtaceae, Meliaceae e Mimosaceae. Trinta e cinco espécies e 12 famílias não apresentaram regeneração natural. Em Mazagão, foram encontrados 6 727 indivíduos, distribuídos em 68 espécies, 58 gêneros e 30 famílias. As espécies mais abundantes foram: Parinari excelsa, Astrocaryum murumuru, Pariana campestris, Pterocarpus amazonicus e Euterpe oleracea. Vinte e quatro espécies e 10 famílias não apresentaram regeneração natural em Mazagão. As famílias Arecaceae, Chrysobalanaceae, Poaceae, Fabaceae e Marantaceae foram as mais abundantes. O índice de diversidade de Shannon-Weaver foi de 1,93 para Lontra da Pedreira e 2,72 para Mazagão. O índice de similaridade de Sorensen para os dois locais foi 53% e o de Czekanowski, 37%. Conforme os índices de diversidade, concluí-se que as duas áreas estudadas apresentam baixa diversidade florística, enquanto que o quociente de mistura demonstrou haver domínio de algumas espécies, principalmente Euterpe oleracea e Astrocaryum murumuru.
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