Comportamento de Eschweilera odora (Poepp.)Miers. (Matamatá-amarelo) em diferentes níveis de desbaste por anelamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) |
Texto Completo: | https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/1985 |
Resumo: | Este trabalho objetivou ampliar o conhecimento a respeito do comportamento de Eschweilera adora (Poepp.) Miers. e avaliar aspectos da sucessão secundária pela formação artificial de clareiras na área da Estação Experimental de Silvicultura Tropical do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (EEST/ INPA), denominada Bacia-3, de, aproximadamente, 190 ha, localizada no Estado do Amazonas. Os levantamentos foram realizados com base em três níveis de abordagem estabelecidos: nível I, indivíduos com Ht > 10 cm e DAP < 5 cm; nível II, indivíduos com 5 cm < DAP < 25, e o nível III, indivíduos com DAP > 25 cm, os quais foram mensurados dentro de parcelas de 2m x 2m, 10m x 10m e 50m x 50m, respectivamente. Após o primeiro levantamento, feito em 1986, foram aplicados, dentro dos sub-blocos dc andamento de 100m x 100m e nas árvores com DAP > 25 em, os seguintes tratamentos: T0 — Testemunha (0%), T1 — desbaste de 25% da área basal das espécies não-listadas, T2 — desbaste de 50% da área basal das espécies não-listadas, T3 — desbaste de 75% da área basal das espécies não-listadas, T4 — desbaste de 100% da área basal das espécies não-listadas. O comportamento de Eschweilera odora foi avaliado através da taxa de regeneração natural (Tr), cujo modelo é representado pela expressão Tr. ((A1 — A0) / (A1 + Ao))* 100, onde Ao = abundância uta no início do período, A1 = abundância absoluta no final do período. No período total (1986-1993), o povoamento de Eschweilera odora foi favorecido em termo de germinação, com valores positivos da Tr média na categoria de tamanho 1, reflexo do recrutamento ocorrido no período inicial (1986-1989) que foi maior que a mortalidade c egresso. Esses resultados mostraram que Eschweilera odora não apresenta um pearão de comportamento aos tratamentos aplicados. Assim, conclui-se que Eschweilera odora não necessita dr formação de clareiras para regenerar c crescer. |
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Comportamento de Eschweilera odora (Poepp.)Miers. (Matamatá-amarelo) em diferentes níveis de desbaste por anelamentoEste trabalho objetivou ampliar o conhecimento a respeito do comportamento de Eschweilera adora (Poepp.) Miers. e avaliar aspectos da sucessão secundária pela formação artificial de clareiras na área da Estação Experimental de Silvicultura Tropical do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (EEST/ INPA), denominada Bacia-3, de, aproximadamente, 190 ha, localizada no Estado do Amazonas. Os levantamentos foram realizados com base em três níveis de abordagem estabelecidos: nível I, indivíduos com Ht > 10 cm e DAP < 5 cm; nível II, indivíduos com 5 cm < DAP < 25, e o nível III, indivíduos com DAP > 25 cm, os quais foram mensurados dentro de parcelas de 2m x 2m, 10m x 10m e 50m x 50m, respectivamente. Após o primeiro levantamento, feito em 1986, foram aplicados, dentro dos sub-blocos dc andamento de 100m x 100m e nas árvores com DAP > 25 em, os seguintes tratamentos: T0 — Testemunha (0%), T1 — desbaste de 25% da área basal das espécies não-listadas, T2 — desbaste de 50% da área basal das espécies não-listadas, T3 — desbaste de 75% da área basal das espécies não-listadas, T4 — desbaste de 100% da área basal das espécies não-listadas. O comportamento de Eschweilera odora foi avaliado através da taxa de regeneração natural (Tr), cujo modelo é representado pela expressão Tr. ((A1 — A0) / (A1 + Ao))* 100, onde Ao = abundância uta no início do período, A1 = abundância absoluta no final do período. No período total (1986-1993), o povoamento de Eschweilera odora foi favorecido em termo de germinação, com valores positivos da Tr média na categoria de tamanho 1, reflexo do recrutamento ocorrido no período inicial (1986-1989) que foi maior que a mortalidade c egresso. Esses resultados mostraram que Eschweilera odora não apresenta um pearão de comportamento aos tratamentos aplicados. Assim, conclui-se que Eschweilera odora não necessita dr formação de clareiras para regenerar c crescer.Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA2015-04-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/1985Amazonian Journal of Agricultural Sciences Journal of Agricultural and Environmental Sciences; No 36 (2001): RCA; 29-53Revista de Ciências Agrárias Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences; n. 36 (2001): RCA; 29-532177-87601517-591Xreponame:Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online)instname:Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)instacron:UFRAporhttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/1985/606Jardim, Fernando Cristovam da SilvaMory, Alírio de Macedoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-18T18:13:30Zoai:ojs.www.periodicos.ufra.edu.br:article/1985Revistahttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/PUBhttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/oaiallan.lobato@ufra.edu.br || ajaes.suporte@gmail.com2177-87601517-591Xopendoar:2018-12-18T18:13:30Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)false |
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