Efeito hipnótico do etomidato associado à clorpromazina e a xilazina em Rattus norvegicus
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) |
Texto Completo: | https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2082 |
Resumo: | Nas duas últimas décadas, as técnicas anestésicas para animais do laboratório (camundongos, ratos, cobaias e coelhos) têm se restringido ao use do pentobarbital a 3% (hipnótico barbitúrico) associado ou não à medicação pré-anestésica, como clorpromazina, levomepromazina ou flunitrazepam, drogas tranquilizantes, ou a anestésico dissociativo, como quetamina combinada à atropina (anticolinérgico) e xilazine (sedativo analgésico e relaxante muscular). Estudos revelam a descoberta de novos agonies farmacológicos usados como anestésicos ou indutores da anestesia intravenosa ou inalatória. O etomidato, hipnótico não-barbitúrico recentemente introduzido no meio veterinário, vem sendo empregado em cães e gatos. O objetivo desse trabalho foi determinar a dose efetiva hipnótica do etomidato (DE50) em ratos e avaliar essa dose em associação a pré-anestésicos, como clorpromazina ou atropina e xilazina. Para tanto, grupos de 10 e 15 ratos receberam por via intraperitoneal 3 a 7 mg/kg e a dose efetiva hipnótica do etomidate foi estimada em 4,19 mg/kg (3,59 — 4,88), sendo que o tempo dc hipnose durou em média 2,41 ± 0,36 minutos nessa espécie animal. Avaliação da injeção intraperitoneal da DE50 do etomidate em ratos previamente tratados com clorpromazina (5 mg/kg, IP) ou atropina (0,44 mg/kg, SC) e xilazina (20mg/kg, IP) mostrou que ambas associações produziram um tempo do hipnose mais duradouro, em média 7,18 ± 0,22 e 20,20 ± 1,44 minutos, respectivamente. O tempo de hipnose foi maior para associação atropina + xilazine + etomidato, sugerindo, assim, um maior efeito sinérgico entre estas drogas. Esses estudos sugerem que o etomidate associado a clorpromazina ou atropina e xilazine pode ser considerado como uma nova opção farmacológica para procedimentos anestésicos rotineiros de curta duração em ratos. |
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Efeito hipnótico do etomidato associado à clorpromazina e a xilazina em Rattus norvegicusNas duas últimas décadas, as técnicas anestésicas para animais do laboratório (camundongos, ratos, cobaias e coelhos) têm se restringido ao use do pentobarbital a 3% (hipnótico barbitúrico) associado ou não à medicação pré-anestésica, como clorpromazina, levomepromazina ou flunitrazepam, drogas tranquilizantes, ou a anestésico dissociativo, como quetamina combinada à atropina (anticolinérgico) e xilazine (sedativo analgésico e relaxante muscular). Estudos revelam a descoberta de novos agonies farmacológicos usados como anestésicos ou indutores da anestesia intravenosa ou inalatória. O etomidato, hipnótico não-barbitúrico recentemente introduzido no meio veterinário, vem sendo empregado em cães e gatos. O objetivo desse trabalho foi determinar a dose efetiva hipnótica do etomidato (DE50) em ratos e avaliar essa dose em associação a pré-anestésicos, como clorpromazina ou atropina e xilazina. Para tanto, grupos de 10 e 15 ratos receberam por via intraperitoneal 3 a 7 mg/kg e a dose efetiva hipnótica do etomidate foi estimada em 4,19 mg/kg (3,59 — 4,88), sendo que o tempo dc hipnose durou em média 2,41 ± 0,36 minutos nessa espécie animal. Avaliação da injeção intraperitoneal da DE50 do etomidate em ratos previamente tratados com clorpromazina (5 mg/kg, IP) ou atropina (0,44 mg/kg, SC) e xilazina (20mg/kg, IP) mostrou que ambas associações produziram um tempo do hipnose mais duradouro, em média 7,18 ± 0,22 e 20,20 ± 1,44 minutos, respectivamente. O tempo de hipnose foi maior para associação atropina + xilazine + etomidato, sugerindo, assim, um maior efeito sinérgico entre estas drogas. Esses estudos sugerem que o etomidate associado a clorpromazina ou atropina e xilazine pode ser considerado como uma nova opção farmacológica para procedimentos anestésicos rotineiros de curta duração em ratos.Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA2015-07-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2082Amazonian Journal of Agricultural Sciences Journal of Agricultural and Environmental Sciences; No 35 (2001): RCA; 55-61Revista de Ciências Agrárias Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences; n. 35 (2001): RCA; 55-612177-87601517-591Xreponame:Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online)instname:Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)instacron:UFRAporhttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/2082/618Moreira, Vania Maria Trajano SilvaBittencourt, Ruth Helena Falesi P. M.Moreira, Antônio HortaSouza, Raimundo Kleber Alves deVieria, Conceição de Maria AlmeidaSiva, Moacir Cerqueira daSalim, Sinerey Karla da CostaCarvalho, Reinaldo Amorin deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-18T18:14:25Zoai:ojs.www.periodicos.ufra.edu.br:article/2082Revistahttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/PUBhttps://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/oaiallan.lobato@ufra.edu.br || ajaes.suporte@gmail.com2177-87601517-591Xopendoar:2018-12-18T18:14:25Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online) - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)false |
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