Disseminação da Clorose Variegada dos Citros (CVC) no Recôncavo Baiano: disponibilidade de inóculo em plantios e material propagativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Indiara Pereira da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRB
Texto Completo: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/prefix/1103
Resumo: A Bahia ocupa o segundo lugar na produção de frutas cítricas brasileiras, mas a Clorose Variegada dos Citros (CVC), uma das principais doenças de citros, está presente no estado. O agente causal é a bactéria Xylella fastidiosa subsp. pauca, limitada ao xilema. Embora exista um estudo de incidência e prevalência para o Litoral Norte, ainda não existem estudos de epidemiologia comparativa para o Recôncavo. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a dinâmica espaço-temporal da CVC em plantios citrícolas e quantificar o risco de dispersão associado a material de propagação no Recôncavo Sul. Além dos plantios, foram amostrados o banco de plantas matrizes de citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Foram selecionadas duas áreas de laranja doce Pêra enxertada em Limão Cravo no município de Governador Mangabeira-BA. Determinaram-se a percentagem de ramos sintomáticos, percentagem de ramos infectados (sintomáticos + assintomáticos), e número de brotações novas. A maior expressão de sintomas ocorreu de maio a outubro com ciclos de três meses, que coincidiu com maior número de brotações. Não foi observado incremento na incidência de ramos infectados, apenas ciclos de três meses ao longo do ano. Esses ciclos podem estar relacionados às condições climáticas da região. Houve disponibilidade de inóculo e de biomassa hospedeira ao longo de todo o ano. Para determinar a dinâmica espacial da CVC, as plantas das áreas selecionadas foram avaliadas visualmente e mapeadas a cada mês. Por meio da análise do índice de dispersão (ID) e aplicação da lei de Taylor modificada, determinou-se o padrão espacial da doença. A maioria das avaliações apresentaram valor calculado de ID estatisticamente superior a 1 (X2, P<0,05) indicando uma dependência espacial entre plantas das sub-áreas. A aplicação da lei de Taylor modificada para todos os tamanhos de quadrats apontou agregação, indicando uma interação entre plantas de uma mesma vizinhança. O padrão espacial das plantas afetadas não apresentou diferenças significativas entre as áreas avaliadas. Esses resultados não diferem dos padrões observados para a mesma doença em outras regiões do Brasil. Para avaliar o risco de dispersão associado a material de propagação foram coletadas um total de 190 amostras de variedades diferentes no banco de plantas matrizes da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Todas as amostras apresentaram resultado negativo para a presença do patógeno da CVC.
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a dinâmica espaço-temporal da CVC em plantios citrícolas e quantificar o risco de dispersão associado a material de propagação no Recôncavo Sul. Além dos plantios, foram amostrados o banco de plantas matrizes de citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Foram selecionadas duas áreas de laranja doce Pêra enxertada em Limão Cravo no município de Governador Mangabeira-BA. Determinaram-se a percentagem de ramos sintomáticos, percentagem de ramos infectados (sintomáticos + assintomáticos), e número de brotações novas. A maior expressão de sintomas ocorreu de maio a outubro com ciclos de três meses, que coincidiu com maior número de brotações. Não foi observado incremento na incidência de ramos infectados, apenas ciclos de três meses ao longo do ano. Esses ciclos podem estar relacionados às condições climáticas da região. Houve disponibilidade de inóculo e de biomassa hospedeira ao longo de todo o ano. Para determinar a dinâmica espacial da CVC, as plantas das áreas selecionadas foram avaliadas visualmente e mapeadas a cada mês. Por meio da análise do índice de dispersão (ID) e aplicação da lei de Taylor modificada, determinou-se o padrão espacial da doença. A maioria das avaliações apresentaram valor calculado de ID estatisticamente superior a 1 (X2, P<0,05) indicando uma dependência espacial entre plantas das sub-áreas. A aplicação da lei de Taylor modificada para todos os tamanhos de quadrats apontou agregação, indicando uma interação entre plantas de uma mesma vizinhança. O padrão espacial das plantas afetadas não apresentou diferenças significativas entre as áreas avaliadas. Esses resultados não diferem dos padrões observados para a mesma doença em outras regiões do Brasil. Para avaliar o risco de dispersão associado a material de propagação foram coletadas um total de 190 amostras de variedades diferentes no banco de plantas matrizes da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Todas as amostras apresentaram resultado negativo para a presença do patógeno da CVC.Bahia ranks second in the production of Brazilian citrus fruits, but Citrus Variegated Chlorosis (CVC), a major citrus disease, is present in the state. The causal agent is Xylella fastidiosa subsp. pauca a xylem-limited bacterium. Despite some information about CVC in the Litoral Norte region of Bahia, there are no comparative epidemiological studies for the Reconcavo region in Bahia. The aim of this study was to characterize the dynamics of CVC in citrus orchards and quantify the spread risk associated with propagating material in the Reconcavo. Two orchards of Pera sweet orange grafted on Rangpur Lime were selected. The percentage of symptomatic branches, the percentage of infected branches (Asymptomatic + Symptomatic), and the number of new shoots. The greatest expression of symptoms occurred from May to October, which coincided with the largest number of shoots. There was no increasing trend in the incidence of infected branches, which had three-month cycles throughout the year. These cycles may be related to the climatic conditions of the region. There was inoculum and host biomass availability throughout the year. To determine the spatial dynamics of CVC, the plants in the selected areas were visually evaluated and mapped every month. The spatial pattern was determined by calculating the dispersion index (DI) and applying the modified Taylor's law. The DI for most evaluations showed values higher than 1 (X2, P<0,05), indicating a spatial dependency between plants within quadrats. Similar results were observed when Taylor‟s law was applied for all quadrats sizes. CVC spatial pattern showed no significant differences between the evaluated areas, indicating in both cases a tendency to aggregation. These results do not differ from the patterns observed for the same disease in other regions of Brazil. To assess the risk of dispersion associated with propagation material, a total of 190 samples of different varieties were collected in the germplasm bank of Embrapa Cassava and Fruits and analyzed by qPCR. All samples were negative for the presence of the CVC pathogen.porUniversidade Federal do Recôncavo da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Microbiologia AgrícolaUFRBBrasilCCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e BiológicasCNPQ:CIÊNCIAS AGRÁRIASCitrus - Diseases and pestsCitrus - Phytopathogenic bacteriaVariegated Chlorosis - CitrusCitros - Doenças e pragasCitros - Bactérias fitopatogênicasClorose variegada - CitrosDisseminação da Clorose Variegada dos Citros (CVC) no Recôncavo Baiano: disponibilidade de inóculo em plantios e material propagativoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestrado ProfissionalLaranjeira, Francisco FerrazAbreu, Emanuel Felipe MedeirosJesus Junior, Waldir Cintra deNascimento, Antonio Souza doSilva, Indiara Pereira dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRBinstname:Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)instacron:UFRBLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://ri.ufrb.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1103/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALDisseminacao_Clorose_Variegada_Dissertacao_2015.pdfDisseminacao_Clorose_Variegada_Dissertacao_2015.pdfapplication/pdf1974064http://ri.ufrb.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1103/1/Disseminacao_Clorose_Variegada_Dissertacao_2015.pdfc8707a697678d9e0729ae5113ed689d8MD51prefix/11032023-06-20 11:36:14.06oai:ri.ufrb.edu.br:prefix/1103TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufrb.edu.br/oai/requestnutin.cidoc@proplan.ufrb.edu.bropendoar:27582023-06-20T14:36:14Repositório Institucional da UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)false
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