Obstrução esofágica em muar: relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Alessandro Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRB
Texto Completo: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/2101
Resumo: A obstrução esofágica é considerada uma emergência na clínica de equídeos, uma vez que, a alta pressão por períodos prolongados sobre a mucosa do esôfago proporciona uma extensa lesão tecidual, com posterior formação de tecido cicatricial, estenose do órgão, assim como perfuração esofágica. Sua etiologia é diversificada, podendo ser dividida em obstruções primárias e secundárias. A obstrução esofágica apresenta inúmeros sinais clínicos, porém, disfagia, regurgitação, extensão do pescoço e sialorreia apareceram com maior frequência. O objetivo do presente trabalho é relatar a ocorrência de obstrução esofágica em muar, além de descrever sua etiologia, sinais clínicos, diagnóstico, diagnóstico diferencial, complicações, epidemiologia e tratamento clínico. Fêmea, adulta, com 300 kg de peso corporal, com histórico de ptialismo, disfagia e regurgitação após ingestão de manga. Foi realizado exame físico, passagem de sonda nasogástrica, hemograma e exame radiográfico. Após o diagnóstico, adotou a terapêutica clínica com hidratação venosa, tranquilizantes a base de alfa 2 agonistas, ocitocina, passagem de sonda nasoesofágica e subsequente lavagem, antibióticos de amplo espectro, restrição alimentar e líquida. O tratamento clínico instituído foi efetivo para resolução da obstrução do esôfago. O muar recebeu alta médica após 8 dias do início do tratamento.
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spelling 2023-02-10T19:16:08Z2023-02-10T19:16:08Z2019-11-28http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/2101A obstrução esofágica é considerada uma emergência na clínica de equídeos, uma vez que, a alta pressão por períodos prolongados sobre a mucosa do esôfago proporciona uma extensa lesão tecidual, com posterior formação de tecido cicatricial, estenose do órgão, assim como perfuração esofágica. Sua etiologia é diversificada, podendo ser dividida em obstruções primárias e secundárias. A obstrução esofágica apresenta inúmeros sinais clínicos, porém, disfagia, regurgitação, extensão do pescoço e sialorreia apareceram com maior frequência. O objetivo do presente trabalho é relatar a ocorrência de obstrução esofágica em muar, além de descrever sua etiologia, sinais clínicos, diagnóstico, diagnóstico diferencial, complicações, epidemiologia e tratamento clínico. Fêmea, adulta, com 300 kg de peso corporal, com histórico de ptialismo, disfagia e regurgitação após ingestão de manga. Foi realizado exame físico, passagem de sonda nasogástrica, hemograma e exame radiográfico. Após o diagnóstico, adotou a terapêutica clínica com hidratação venosa, tranquilizantes a base de alfa 2 agonistas, ocitocina, passagem de sonda nasoesofágica e subsequente lavagem, antibióticos de amplo espectro, restrição alimentar e líquida. O tratamento clínico instituído foi efetivo para resolução da obstrução do esôfago. O muar recebeu alta médica após 8 dias do início do tratamento.Esophageal obstruction is considered an emergency in equine clinics since high pressure for prolonged periods on the esophageal mucosa provides extensive tissue damage, with subsequent formation of scar tissue, organ stenosis, as well as esophageal perforation. Its etiology is diverse and can be divided into primary and secondary obstructions. Esophageal obstruction presents numerous clinical signs, but dysphagia, regurgitation, neck extension, and sialorrhea appeared more frequently. The aim of the present study is to report the occurrence of esophageal obstruction in muar and to describe its etiology, clinical signs, diagnosis, differential diagnosis, complications, epidemiology and clinical treatment. Female, adult, 300 kg body weight, with history of ptialism, dysphagia and regurgitation after ingestion of mango. Physical examination, nasogastric tube passage, blood count and radiographic examination were performed. After diagnosis, she adopted clinical therapy with venous hydration, alpha 2 agonist tranquilizers, oxytocin, nasoesophageal tube passage and subsequent lavage, broad spectrum antibiotics, food and liquid restriction. The clinical treatment was effective to resolve the esophageal obstruction. The muar was discharged 8 days after the start of treatment.porUniversidade Federal do Recôncavo da BahiaUFRBBrasilCCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e BiológicasCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::CLINICA E CIRURGIA ANIMAL::CLINICA VETERINARIAEquinesDysphagiaTherapyEsophageal obstructionEquídeosDisfagiaTerapêuticaObstrução esofágicaObstrução esofágica em muar: relato de casoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBachareladoPeixoto, Ana Paula CardosoFontes, Cicely Maria FrancoGóes, Mileide de AraújoFerreira, Alessandro Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRBinstname:Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)instacron:UFRBORIGINALObstrucao_Esofagica_Muar_TCC_2019.pdfObstrucao_Esofagica_Muar_TCC_2019.pdfapplication/pdf1137489http://ri.ufrb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/2101/1/Obstrucao_Esofagica_Muar_TCC_2019.pdf0db9aeb34b9f55c72f66131eea70c96cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81930http://ri.ufrb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/2101/2/license.txt17dd64d7a271c2bbd8e88fd80624d4a1MD52123456789/21012023-02-10 16:16:08.927oai:ri.ufrb.edu.br:123456789/2101TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVU5JVkVSU0lEQURFIEZFREVSQUwgRE8gUkVDw5ROQ0FWTyBEQSBCQUhJQQoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChhdXRvcihhKSBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcykgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSZWPDtG5jYXZvIGRhIEJhaGlhIChSSVVGUkIpIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSwgcXVhbmRvIGNhYsOtdmVsLCBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvIGUgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBkbyBSSVVGUkIuCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBlc3RlIGFycXVpdm8gw6kgYSB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvIGVtIHN1cG9ydGUgZGlnaXRhbCwgY29uZmlybWFkYSBwZWxvIG9yaWVudGFkb3IoYSkgbWVkaWFudGUgYXNzaW5hdHVyYSBhYmFpeG8sIGFwcm92YWRhIGFww7NzIGEgcmVhbGl6YcOnw6NvIGRlIGRlZmVzYSBww7pibGljYSwgZSwgcXVhbmRvIGZvciBvIGNhc28sIGFww7NzIGFzIGNvcnJlw6fDtWVzIHN1Z2VyaWRhcyBwZWxhIGJhbmNhLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgb3JpZ2luYWwsIG7Do28gaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgcGVzc29hIGUgcXVlIGNvbnRlbmRvIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXRlbmhhIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyByZWZlcmlkb3MgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBVRlJCIG9zIHRlcm1vcyByZXF1ZXJpZG9zIHBvciBlc3TDoSBsaWNlbsOnYS4KClZvY8OqIGFmaXJtYSBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgZSBhY2Fkw6ptaWNhIHByZXNlcnZhIG9zIGRpcmVpdG9zIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBlLCBkZXNzYSBmb3JtYSwgbsOjbyBpbXBsaWNhIGVtIHRyYW5zZmVyw6puY2lhIGRvcyBzZXVzIGRpcmVpdG9zIHNvYnJlIG8gdHJhYmFsaG8gcGFyYSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCkNBU08gTyBET0NVTUVOVE8gT1JBIERFUE9TSVRBRE8gVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZSQiBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIG91IGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZG8gZG9jdW1lbnRvIGUsIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufrb.edu.br/oai/requestnutin.cidoc@proplan.ufrb.edu.bropendoar:27582023-02-10T19:16:08Repositório Institucional da UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)false
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