Produção de Lemna valdiviana com fertilizante orgânico comercial para aquicultura

• Autor(a) principal: Matos, Elvis Luan Santana
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRB
• Texto Completo: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/2465
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Macrófita; Lemna valdiviana; Produção; Nutrientes; Macrophyte; Lemna valdiviana; Production; Nutrients

A farinha de peixe é um produto usado nas rações de peixes, suínos e aves, devido ao alto valor nutricional. Devido a grande demanda, cada vez mais são necessárias novas fontes alternativas de proteína, economicamente viáveis e de simples processamento que possam substituir a farinha de peixe. Nos ambientes naturais, macrófitas aquáticas constituem um importante recurso alimentar para aves, peixes e insetos. Essas plantas na alimentação de animais, principalmente peixes, tem se mostrado uma alternativa promissora, devido ao baixo custo, facilidade de produção e qualidade alimentar. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento de Lemna valdiviana submetida a diferentes concentrações de nutrientes utilizando para adubação fertilizante orgânico comercial, através de um sistema de produção simples de ser desenvolvido na propriedade rural. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram: T1 – 0,012 g.m-3 de Nitrogênio, T2 – 0,016 g.m-3 de Nitrogênio e T3 – 0,022 g.m-3 de Nitrogênio, além do Tratamento Controle (C), sem adubação. Foram analisadas as seguintes variáveis na água do cultivo: pH (o menor valor médio registrado foi de 7,0 e o máximo de 8,0), temperatura (a média mínima registrada foi de 30,0oC e a máxima de 38,0oC), N-nitrito (N-NO2), N-amônia (N-NH3), aos 1, 7 e 21 dias de experimento. Também foram analisadas a produção de biomassa seca foram: T1 –13,6 t/ha/ano; T2 – 14,0 t/ha/ano; T3 – 18,5 t/ha/ano e C – 5,7 t/ha/ano, assim como teor de proteína bruta. Os teores de proteína bruta alcançados nesse estudo indicam um bom desenvolvimento da L. valdiviana com 24,58%, com possibilidade de melhoria da produtividade a partir do ajuste do método e da dosagem de fertilização.