A naturalização da identidade social precarizada na indústria do alumínio primário paraense
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociologias (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/12724 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é analisar em que medida o processo de terceirização em uma indústria de alumínio primário no município de Barcarena, no estado do Pará, produz diferenciações nas identidades sociais dos trabalhadores diretos e dos terceirizados. Como se sabe, os terceirizados possuem estatuto diferenciado no espaço de trabalho, o que os exclui da rede de benefícios oferecida pelas empresas. Nesse sentido, a sociedade passa a conviver não apenas com a fragilidade presente na relação salarial, mas também com o desmoronamento dos princípios reguladores da sociabilidade entre os trabalhadores. A hipótese levantada é a de que os estatutos mais precários que fundamentam a condição dos terceirizados se estendem por toda a constituição da vida social destes e lhes confere uma identidade social distinta. Foram realizadas 15 entrevistas com cada grupo de trabalhadores e duas entrevistas com dirigentes sindicais, também analisamos o acordo coletivo dos trabalhadores diretos com a empresa e os relatórios anuais desta desde o ano de 2003. |
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A naturalização da identidade social precarizada na indústria do alumínio primário paraenseProdução flexível. Terceirização. Precarização. Identidade social. Albras S.A.O objetivo deste trabalho é analisar em que medida o processo de terceirização em uma indústria de alumínio primário no município de Barcarena, no estado do Pará, produz diferenciações nas identidades sociais dos trabalhadores diretos e dos terceirizados. Como se sabe, os terceirizados possuem estatuto diferenciado no espaço de trabalho, o que os exclui da rede de benefícios oferecida pelas empresas. Nesse sentido, a sociedade passa a conviver não apenas com a fragilidade presente na relação salarial, mas também com o desmoronamento dos princípios reguladores da sociabilidade entre os trabalhadores. A hipótese levantada é a de que os estatutos mais precários que fundamentam a condição dos terceirizados se estendem por toda a constituição da vida social destes e lhes confere uma identidade social distinta. Foram realizadas 15 entrevistas com cada grupo de trabalhadores e duas entrevistas com dirigentes sindicais, também analisamos o acordo coletivo dos trabalhadores diretos com a empresa e os relatórios anuais desta desde o ano de 2003.Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul2010-04-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion"Avaliado pelos pares"application/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/12724SOCIOLOGIAS; No. 23 (2010): Democracia, Poderes e SegurançaSOCIOLOGIAS; Núm. 23 (2010): Democracia, Poderes e SegurançaSociologias; n. 23 (2010): Democracia, Poderes e Segurança1807-03371517-4522reponame:Sociologias (Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/12724/7479Copyright (c) 2019 Attila Magno Silva Barbosainfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva Barbosa, Attila Magno2010-04-07T19:22:50Zoai:seer.ufrgs.br:article/12724Revistahttps://seer.ufrgs.br/sociologiasPUBhttps://seer.ufrgs.br/sociologias/oai||revsoc@ufrgs.br1807-03371517-4522opendoar:2010-04-07T19:22:50Sociologias (Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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