Cotidianos de Manguinhos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociologias (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/5669 |
Resumo: | O artigo trata do dia-a-dia do Instituto de Manguinhos nas primeiras décadas do século 20, com destaque para as relações de trabalho no interior dos laboratórios. Aquele cotidiano revela que, apesar de sua pequenez, o quadro técnico-científico derivava sua extraordinária produtividade da diversidade de suas atividades. Tratava-se de pessoal dotado de excepcional flexibilidade tanto na ação quanto na eleição de seu objeto de estudo. Dito em bom português, o cientista de Manguinhos era um faz-tudo. Uma hipótese quanto à tamanha flexibilidade relaciona-se à compreensão da ciência local enquanto parte das práticas culturais locais. Seguindo a trilha aberta pelo conceito de homem cordial, conforme definido por Sergio Buarque de Holanda em seu Raízes do Brasil, pode-se perguntar se existiria em Manguinhos a ciência que lhe decorre, a saber, a ciência cordial. O artigo oferece algumas possibilidades de resposta a partir do exame das relações que se estabeleceram entre os cientistas e seus ‘subalternos’, os ajudantes de pesquisa, nas quais o rigor e o formalismo das práticas científicas de laboratório conviveram com relações patriarcais tipicamente brasileiras. |
id |
UFRGS-10_de29645dffbb04c026bb76c856a673a3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:seer.ufrgs.br:article/5669 |
network_acronym_str |
UFRGS-10 |
network_name_str |
Sociologias (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Cotidianos de Manguinhosmanguinhosciência cordialestudos de laboratórioO artigo trata do dia-a-dia do Instituto de Manguinhos nas primeiras décadas do século 20, com destaque para as relações de trabalho no interior dos laboratórios. Aquele cotidiano revela que, apesar de sua pequenez, o quadro técnico-científico derivava sua extraordinária produtividade da diversidade de suas atividades. Tratava-se de pessoal dotado de excepcional flexibilidade tanto na ação quanto na eleição de seu objeto de estudo. Dito em bom português, o cientista de Manguinhos era um faz-tudo. Uma hipótese quanto à tamanha flexibilidade relaciona-se à compreensão da ciência local enquanto parte das práticas culturais locais. Seguindo a trilha aberta pelo conceito de homem cordial, conforme definido por Sergio Buarque de Holanda em seu Raízes do Brasil, pode-se perguntar se existiria em Manguinhos a ciência que lhe decorre, a saber, a ciência cordial. O artigo oferece algumas possibilidades de resposta a partir do exame das relações que se estabeleceram entre os cientistas e seus ‘subalternos’, os ajudantes de pesquisa, nas quais o rigor e o formalismo das práticas científicas de laboratório conviveram com relações patriarcais tipicamente brasileiras.Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul2008-12-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion"Avaliado pelos pares"application/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/5669SOCIOLOGIAS; No. 19 (2008): Conhecimentos, Redes e SociedadeSOCIOLOGIAS; Núm. 19 (2008): Conhecimentos, Redes e SociedadeSociologias; n. 19 (2008): Conhecimentos, Redes e Sociedade1807-03371517-4522reponame:Sociologias (Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/5669/3267Copyright (c) 2019 Comissão Editorial Sociologias, Henrique Luiz Cukierman, Márcia de Oliveira Teixeirainfo:eu-repo/semantics/openAccessSociologias, Comissão EditorialCukierman, Henrique LuizTeixeira, Márcia de Oliveira2008-12-08T02:00:00Zoai:seer.ufrgs.br:article/5669Revistahttps://seer.ufrgs.br/sociologiasPUBhttps://seer.ufrgs.br/sociologias/oai||revsoc@ufrgs.br1807-03371517-4522opendoar:2008-12-08T02:00Sociologias (Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Cotidianos de Manguinhos |
title |
Cotidianos de Manguinhos |
spellingShingle |
Cotidianos de Manguinhos Sociologias, Comissão Editorial manguinhos ciência cordial estudos de laboratório |
title_short |
Cotidianos de Manguinhos |
title_full |
Cotidianos de Manguinhos |
title_fullStr |
Cotidianos de Manguinhos |
title_full_unstemmed |
Cotidianos de Manguinhos |
title_sort |
Cotidianos de Manguinhos |
author |
Sociologias, Comissão Editorial |
author_facet |
Sociologias, Comissão Editorial Cukierman, Henrique Luiz Teixeira, Márcia de Oliveira |
author_role |
author |
author2 |
Cukierman, Henrique Luiz Teixeira, Márcia de Oliveira |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sociologias, Comissão Editorial Cukierman, Henrique Luiz Teixeira, Márcia de Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
manguinhos ciência cordial estudos de laboratório |
topic |
manguinhos ciência cordial estudos de laboratório |
description |
O artigo trata do dia-a-dia do Instituto de Manguinhos nas primeiras décadas do século 20, com destaque para as relações de trabalho no interior dos laboratórios. Aquele cotidiano revela que, apesar de sua pequenez, o quadro técnico-científico derivava sua extraordinária produtividade da diversidade de suas atividades. Tratava-se de pessoal dotado de excepcional flexibilidade tanto na ação quanto na eleição de seu objeto de estudo. Dito em bom português, o cientista de Manguinhos era um faz-tudo. Uma hipótese quanto à tamanha flexibilidade relaciona-se à compreensão da ciência local enquanto parte das práticas culturais locais. Seguindo a trilha aberta pelo conceito de homem cordial, conforme definido por Sergio Buarque de Holanda em seu Raízes do Brasil, pode-se perguntar se existiria em Manguinhos a ciência que lhe decorre, a saber, a ciência cordial. O artigo oferece algumas possibilidades de resposta a partir do exame das relações que se estabeleceram entre os cientistas e seus ‘subalternos’, os ajudantes de pesquisa, nas quais o rigor e o formalismo das práticas científicas de laboratório conviveram com relações patriarcais tipicamente brasileiras. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-12-08 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion "Avaliado pelos pares" |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/5669 |
url |
https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/5669 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/5669/3267 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
SOCIOLOGIAS; No. 19 (2008): Conhecimentos, Redes e Sociedade SOCIOLOGIAS; Núm. 19 (2008): Conhecimentos, Redes e Sociedade Sociologias; n. 19 (2008): Conhecimentos, Redes e Sociedade 1807-0337 1517-4522 reponame:Sociologias (Online) instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Sociologias (Online) |
collection |
Sociologias (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Sociologias (Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revsoc@ufrgs.br |
_version_ |
1799766139401666560 |