O registro (in)formal em traduções e adaptações de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen: simulação temporal e convergência ao público-alvo
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Translatio (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/97439 |
Resumo: | Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa sobre a ocorrência do registro formal e do informal em diálogos ficcionais de traduções e adaptações de Pride and Prejudice, de Jane Austen, para a língua portuguesa. Na pesquisa, buscou-se alcançar dois objetivos: 1) averiguar se o emprego de registros mais formais, geralmente associados à norma padrão tradicional, podem ter servido à estratégia de simular um efeito de distanciamento temporal, já que o romance em inglês foi originalmente escrito no século XIX, e, 2) observar se houve a ocorrência de marcas de oralidade contemporâneas nos diálogos, o que pode representar uma aproximação de formas linguísticas não abonadas pela norma padrão, ainda que admitidas pela chamada norma culta, usualmente praticada por falantes/escreventes letrados. Os resultados da pesquisa apontam para um certo hibridismo linguístico, em que há a preponderância de construções linguísticas formais (alinhadas à norma padrão), convivendo, porém, com a ocorrência mais limitada de marcas de oralidade, especialmente em uma das adaptações, voltada para o público juvenil. |
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O registro (in)formal em traduções e adaptações de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen: simulação temporal e convergência ao público-alvoEstudos da Traduçãoregistro (in)formalmarcas de oralidadehibridismoRegistro (In)formal em texto literário traduzidoEste artigo apresenta resultados de uma pesquisa sobre a ocorrência do registro formal e do informal em diálogos ficcionais de traduções e adaptações de Pride and Prejudice, de Jane Austen, para a língua portuguesa. Na pesquisa, buscou-se alcançar dois objetivos: 1) averiguar se o emprego de registros mais formais, geralmente associados à norma padrão tradicional, podem ter servido à estratégia de simular um efeito de distanciamento temporal, já que o romance em inglês foi originalmente escrito no século XIX, e, 2) observar se houve a ocorrência de marcas de oralidade contemporâneas nos diálogos, o que pode representar uma aproximação de formas linguísticas não abonadas pela norma padrão, ainda que admitidas pela chamada norma culta, usualmente praticada por falantes/escreventes letrados. Os resultados da pesquisa apontam para um certo hibridismo linguístico, em que há a preponderância de construções linguísticas formais (alinhadas à norma padrão), convivendo, porém, com a ocorrência mais limitada de marcas de oralidade, especialmente em uma das adaptações, voltada para o público juvenil.Instituto de Letras - Universidade Federal do Rio Grande do Sul2020-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/97439Translatio; n. 19 (2020): Translatio; 173-1972236-4013reponame:Translatio (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/97439/59052Copyright (c) 2020 Translatioinfo:eu-repo/semantics/openAccessAmorim, Lauro MaiaPecorari, Daniele2020-12-22T19:56:14Zoai:seer.ufrgs.br:article/97439Revistahttp://seer.ufrgs.br/translatioPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/oai||translatio.ufrgs@gmail.com2236-40131517-0160opendoar:2020-12-22T19:56:14Translatio (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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