A Bucólica 4 de Virgílio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Translatio (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/89602 |
Resumo: | O quarto poema da coleção de Éclogas ou Bucólicas de Virgílio (70 – 19 AC), escrito por volta de 40 AC, tem sido um dos mais lidos, debatidos e estudados entre o cânone da literatura latina. Ainda assim, são escassas suas traduções para o português e seu acesso ao público brasileiro. A presente tradução é uma proposta de um texto mais acessível ao leitor contemporâneo e ao público não especializado no poema; portanto, procurou-se dar ao texto uma forma menos complexa que aquelas das traduções já existentes, lançando mão de ordenações sintáticas e léxico usuais na língua corrente. Além disso, foram inseridas notas explicativas para suprir o leitor de eventuais dificuldades, tais como no caso de nomes ou eventos históricos, mitológicos, geográficos, botânicos, bem como de tópicas literárias; há notas que justificam algumas escolhas tradutórias, e outras ainda que sintetizam problemas de ordem filológica e de interpretação do poema. Em conjunto com a necessidade de apresentar um texto franqueável, também se procurou dar especial atenção às cores, que perfazem uma função importante no aspecto sinestésico do poema; além do nome de cinco diferentes cores, há a ordenação de uma sequência de flores e plantas com colorações características que fazem do texto um “tecido de variadas cores” (v. 42, lana varios colores). Assim, a tradução procurou evidenciar o jogo entre as tonalidades e, sempre que possível, apoiado em tratados de botânica, arrolar em notas as possibilidades de coloração para cada planta. |
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