INSTITUCIONALIZAÇÃO DE NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA REGIÃO SUL DO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pelizza Vier Machado, Hilka
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Sartori, Rejane, Curbellate, João Marcelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: REAd (Porto Alegre. Online)
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/67190
Resumo: No contexto brasileiro, a Lei de Inovação foi promulgada em 2004 e reiterada pelo Marco Legal da Inovação em 2016, estabeleceu que as instituições de ciência e tecnologia (ICTs) nacionais dispusessem de núcleos de inovação tecnológica (NITs) para gerir suas respectivas políticas de inovação. A institucionalização, abordagem que explica como e porque estruturas e processos tornam-se legitimados, compreende um conjunto de componentes chaves, fundamentados na habitualização, que representa a formalização de arranjos em políticas e procedimentos. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo conhecer como ocorreu a institucionalização de NITs implantados no sul do Brasil, uma vez que estes representam importante pilar no sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação (SNCT&I). A fim de atingir o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa qualitativa e exploratória, com dados secundários extraídos de relatórios do Formulário para Informações sobre a Política de Propriedade Intelectual das ICTS do Brasil (Formict), e dados primários advindos de questionário aplicado a coordenadores de NITs de três Estados do Sul do país. Foram empregadas técnicas usuais da análise de conteúdo para codificação e interpretação dos dados. Os resultados mostraram algumas dificuldades no processo de institucionalização dos NITs, principalmente vinculadas ao não surgimento de uma cultura empreendedora, a pouca autonomia e aos entraves burocráticos na contratação de pessoal, evidenciados no modelo de organização do campo, baseado em um pilar institucional regulativo. Conclui-se que os NITs se encontram em fase de habitualização, sendo que o estágio de sedimentação e o processo de institucionalização variam conforme a instituição, embora tenha sido observado mimetismo nas ações. 
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