Cotidianidade da mulher que tem hiv/aids: modo de ser diante da (im)possibilidade de amamentar
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Gaúcha de Enfermagem |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/9917 |
Resumo: | Investigação fenomenológica que objetivou compreender a cotidianidade da mulher infectada pelo vírus da imunodeficiência humana, diante da impossibilidade de amamentar. Desenvolveu-se entrevista com 12 mulheres, em um hospital universitário no sul do Brasil. Os depoimentos, analisados pelo método heideggeriano, revelaram que a mulher se mostra como serno- mundo e se mantém, predominantemente, na impessoalidade. Desvelou-se o modo de ser da de-cadência, expresso pela ocupação, falatório, curiosidade, ambigüidade e temor, além da inautenticidade do pacto de silêncio e do não dito. O cuidado solícito, mediado pela relação dialógica entre a mãe e o/a filho/a, entre a mulher e o/a profissional, mostrou a possibilidade do movimento da inautenticidade para a autenticidade. Recomenda-se, como estratégia assistencial, o encontro vivido e dialogado, mediado pela escuta, empatia e intersubjetividade, que se desenvolva a partir da compreensão do modo de ser do humano diante das impossibilidades da condição sorológica e na busca de desvelar suas possibilidades. |
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Cotidianidade da mulher que tem hiv/aids: modo de ser diante da (im)possibilidade de amamentarEnfermagem. Saúde da mulher. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Aleitamento materno. Filosofia em Enfermagem.Investigação fenomenológica que objetivou compreender a cotidianidade da mulher infectada pelo vírus da imunodeficiência humana, diante da impossibilidade de amamentar. Desenvolveu-se entrevista com 12 mulheres, em um hospital universitário no sul do Brasil. Os depoimentos, analisados pelo método heideggeriano, revelaram que a mulher se mostra como serno- mundo e se mantém, predominantemente, na impessoalidade. Desvelou-se o modo de ser da de-cadência, expresso pela ocupação, falatório, curiosidade, ambigüidade e temor, além da inautenticidade do pacto de silêncio e do não dito. O cuidado solícito, mediado pela relação dialógica entre a mãe e o/a filho/a, entre a mulher e o/a profissional, mostrou a possibilidade do movimento da inautenticidade para a autenticidade. Recomenda-se, como estratégia assistencial, o encontro vivido e dialogado, mediado pela escuta, empatia e intersubjetividade, que se desenvolva a partir da compreensão do modo de ser do humano diante das impossibilidades da condição sorológica e na busca de desvelar suas possibilidades.Escola de Enfermagem da UFRGS2010-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisaapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/9917Revista Gaúcha de Enfermagem; Vol. 31 No. 1 (2010); 77Revista Gaúcha de Enfermagem; v. 31 n. 1 (2010); 771983-14470102-6933reponame:Revista Gaúcha de Enfermageminstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/9917/8440de Mello Padoin, Stela MarisPaula, Cristiane Cardoso deSouza, Ívis Emília de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-11-08T19:53:58Zoai:seer.ufrgs.br:article/9917Revistahttp://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagemPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistappgdir@ufrgs.br1983-14470102-6933opendoar:2013-11-08T19:53:58Revista Gaúcha de Enfermagem - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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