Do Asfalto ao Mato: a pesquisa da Cia. Livre na criação de uma cena épica e perspectivista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Romano, Lúcia Regina Vieira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Estudos da Presença
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/101160
Resumo: Este artigo examina a cena da Cia. Livre, que problematiza a constituição da identidade brasileira, relacionando o indivíduo no contexto urbano e o pensamento ameríndio. Desde o espetáculo Vem Vai, o caminho dos mortos (2007), identifica-se um trânsito entre o mato e o asfalto, instituído nas traduções cênicas da antropofagia, segundo Andrade (1928), Campos (1992) e Nunes (1979), e da cosmologia amazônica, a partir das teorias do perspectivismo, em especial, Descola (1992), Carneiro da Cunha (1998), Kopenawa e Albert (2015) e Viveiros de Castro (1996; 2002; 2015). Conclui-se destacando a estratégia decolonial da companhia no recurso à antropologia, para imaginar outras humanidades.
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