POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA, PAISAGEM E MEMÓRIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/66133 |
Resumo: | Com base na reflexão teórica de Michel Collot sobre os estudos da Paisagem, este artigo evidencia a eficácia do “pensamento-paisagem” para a leitura simbólica da Poesia Brasileira Contemporânea. Para tanto, examina fragmentos poéticos de José Horácio Costa, de Haroldo de Campos, de Ana Cristina César, de Manoel de Barros, de Adélia Prado e de Marcos Siscar, nos quais verifica a produtividade de dois eixos articuladores do “pensamento-paisagem”: o da percepção, como redescoberta de espaços enigmáticos do sujeito, e o da paisagem, como substituição da representação pela experiência paisagística da presença. A eficácia desses dois eixos para o pensamento paisagístico brasileiro da contemporaneidade é configurada neste artigo como composição de uma paisagem intervalar, resultante da dupla ressimbolização processada pelo sujeito. Com base na articulação do “pensamento-paisagem”, o sujeito, enquanto presença, inventa-se, reinventando a paisagem. |
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POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA, PAISAGEM E MEMÓRIACom base na reflexão teórica de Michel Collot sobre os estudos da Paisagem, este artigo evidencia a eficácia do “pensamento-paisagem” para a leitura simbólica da Poesia Brasileira Contemporânea. Para tanto, examina fragmentos poéticos de José Horácio Costa, de Haroldo de Campos, de Ana Cristina César, de Manoel de Barros, de Adélia Prado e de Marcos Siscar, nos quais verifica a produtividade de dois eixos articuladores do “pensamento-paisagem”: o da percepção, como redescoberta de espaços enigmáticos do sujeito, e o da paisagem, como substituição da representação pela experiência paisagística da presença. A eficácia desses dois eixos para o pensamento paisagístico brasileiro da contemporaneidade é configurada neste artigo como composição de uma paisagem intervalar, resultante da dupla ressimbolização processada pelo sujeito. Com base na articulação do “pensamento-paisagem”, o sujeito, enquanto presença, inventa-se, reinventando a paisagem.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2016-11-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/6613310.22456/2238-8915.66133Organon; v. 31 n. 61 (2016): Literatura e Outras Linguagens2238-89150102-6267reponame:Organon (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/66133/39249Copyright (c) 2016 Organoninfo:eu-repo/semantics/openAccessBerwanger da Silva, Maria Luiza2016-12-02T14:45:46Zoai:seer.ufrgs.br:article/66133Revistahttp://seer.ufrgs.br/organon/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/organon/oai||organon@ufrgs.br2238-89150102-6267opendoar:2016-12-02T14:45:46Organon (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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