HARMONIA VOCÁLICA NO DIALETO RECIFENSE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/37879 |
Resumo: | O dialeto Nordeste brasileiro licencia o uso de vogais médias baixas em posição pretônica, ao contrário do sul e sudeste. Isto pode ter implicações para os efeitos, em termos de processos fonológicos. Foram analisadas amostras de fala de 18 indivíduos, 12 crianças, com idades entre 10 meses e 4 anos e 6 adultos, de ambos os sexos. As vogais médias pretônicas, no nordeste, são produzidas principalmente como vogal média baixa ou alta, tal como / i / e / u /, ambas resultantes de um processo de redução, ou ainda de harmonia, o que significa dizer que os participantes optaram pelas seguintes variações: média alta → média baixa, média alta → alta, mas raramente produziram como média-alta, que foi empregada apenas em contextos super favorecedores, ocorrendo apenas em casos de média-alta vogais em sílaba seguinte. O uso dessas três variantes (alta, média-baixa e média-alta) sugere uma forte tendência para a harmonia vocálica neste dialeto. |
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HARMONIA VOCÁLICA NO DIALETO RECIFENSEO dialeto Nordeste brasileiro licencia o uso de vogais médias baixas em posição pretônica, ao contrário do sul e sudeste. Isto pode ter implicações para os efeitos, em termos de processos fonológicos. Foram analisadas amostras de fala de 18 indivíduos, 12 crianças, com idades entre 10 meses e 4 anos e 6 adultos, de ambos os sexos. As vogais médias pretônicas, no nordeste, são produzidas principalmente como vogal média baixa ou alta, tal como / i / e / u /, ambas resultantes de um processo de redução, ou ainda de harmonia, o que significa dizer que os participantes optaram pelas seguintes variações: média alta → média baixa, média alta → alta, mas raramente produziram como média-alta, que foi empregada apenas em contextos super favorecedores, ocorrendo apenas em casos de média-alta vogais em sílaba seguinte. O uso dessas três variantes (alta, média-baixa e média-alta) sugere uma forte tendência para a harmonia vocálica neste dialeto.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2013-06-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/3787910.22456/2238-8915.37879Organon; v. 28 n. 54 (2013): Fonologia: Variação e mudança2238-89150102-6267reponame:Organon (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/37879/27132Vogeley, Anada Hora, Dermevalinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-08-28T14:05:20Zoai:seer.ufrgs.br:article/37879Revistahttp://seer.ufrgs.br/organon/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/organon/oai||organon@ufrgs.br2238-89150102-6267opendoar:2019-08-28T14:05:20Organon (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O dialeto Nordeste brasileiro licencia o uso de vogais médias baixas em posição pretônica, ao contrário do sul e sudeste. Isto pode ter implicações para os efeitos, em termos de processos fonológicos. Foram analisadas amostras de fala de 18 indivíduos, 12 crianças, com idades entre 10 meses e 4 anos e 6 adultos, de ambos os sexos. As vogais médias pretônicas, no nordeste, são produzidas principalmente como vogal média baixa ou alta, tal como / i / e / u /, ambas resultantes de um processo de redução, ou ainda de harmonia, o que significa dizer que os participantes optaram pelas seguintes variações: média alta → média baixa, média alta → alta, mas raramente produziram como média-alta, que foi empregada apenas em contextos super favorecedores, ocorrendo apenas em casos de média-alta vogais em sílaba seguinte. O uso dessas três variantes (alta, média-baixa e média-alta) sugere uma forte tendência para a harmonia vocálica neste dialeto. |
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