FANTASMAS DA INFÂNCIA: CRIANÇA QUEER E (IN)VISIBILIDADE EM PARANORMAN E PLUFT, O FANTASMINHA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/107918 |
Resumo: | Norman e Pluft, personagens do filme e livro ParaNorman e da peça Pluft, o Fantasminha, respectivamente, estão localizados entre o mundo e o além-mundo como alegorias para uma infância fora do padrão. Ao longo das narrativas, eles precisam ser aceitos pelo que compartilham de distinto e não de semelhante, em relação às demais crianças ou familiares. É possível ler Norman, o menino paranormal, como um ser “monstrificado”, pela abjeção com que é compreendido pela comunidade, apesar de não apresentar deformação física. Já Pluft inverte o papel de fantasma, cobrado pela mãe em relação aos humanos que deveria assustar, mas é por estes assustado: um fantasma medroso. Defende-se que, no contexto da infância queer, esses personagens “nasce[m] nessas encruzilhadas metafóricas, como a corporificação de um certo momento cultural – de uma época, de um sentimento e de um lugar” (COHEN, 2000, p. 26), para demostrar que há outros comportamentos possíveis. |
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FANTASMAS DA INFÂNCIA: CRIANÇA QUEER E (IN)VISIBILIDADE EM PARANORMAN E PLUFT, O FANTASMINHANorman e Pluft, personagens do filme e livro ParaNorman e da peça Pluft, o Fantasminha, respectivamente, estão localizados entre o mundo e o além-mundo como alegorias para uma infância fora do padrão. Ao longo das narrativas, eles precisam ser aceitos pelo que compartilham de distinto e não de semelhante, em relação às demais crianças ou familiares. É possível ler Norman, o menino paranormal, como um ser “monstrificado”, pela abjeção com que é compreendido pela comunidade, apesar de não apresentar deformação física. Já Pluft inverte o papel de fantasma, cobrado pela mãe em relação aos humanos que deveria assustar, mas é por estes assustado: um fantasma medroso. Defende-se que, no contexto da infância queer, esses personagens “nasce[m] nessas encruzilhadas metafóricas, como a corporificação de um certo momento cultural – de uma época, de um sentimento e de um lugar” (COHEN, 2000, p. 26), para demostrar que há outros comportamentos possíveis.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2021-03-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/10791810.22456/2238-8915.107918Organon; v. 35 n. 69 (2020): Estudos do Gótico: de Otranto à contemporaneidade; 1-172238-89150102-6267reponame:Organon (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/107918/60805Copyright (c) 2021 Organoninfo:eu-repo/semantics/openAccessFritsch, Israel Augusto Moraes de Castro2021-03-04T12:52:46Zoai:seer.ufrgs.br:article/107918Revistahttp://seer.ufrgs.br/organon/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/organon/oai||organon@ufrgs.br2238-89150102-6267opendoar:2021-03-04T12:52:46Organon (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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