FANTASMAS DA INFÂNCIA: CRIANÇA QUEER E (IN)VISIBILIDADE EM PARANORMAN E PLUFT, O FANTASMINHA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fritsch, Israel Augusto Moraes de Castro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Organon (Porto Alegre. Online)
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/107918
Resumo: Norman e Pluft, personagens do filme e livro ParaNorman e da peça Pluft, o Fantasminha, respectivamente, estão localizados entre o mundo e o além-mundo como alegorias para uma infância fora do padrão. Ao longo das narrativas, eles precisam ser aceitos pelo que compartilham de distinto e não de semelhante, em relação às demais crianças ou familiares. É possível ler Norman, o menino paranormal, como um ser “monstrificado”, pela abjeção com que é compreendido pela comunidade, apesar de não apresentar deformação física. Já Pluft inverte o papel de fantasma, cobrado pela mãe em relação aos humanos que deveria assustar, mas é por estes assustado: um fantasma medroso. Defende-se que, no contexto da infância queer, esses personagens “nasce[m] nessas encruzilhadas metafóricas, como a corporificação de um certo momento cultural – de uma época, de um sentimento e de um lugar” (COHEN, 2000, p. 26), para demostrar que há outros comportamentos possíveis.
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