COMPREENSÃO SOBRE A ARQUITETÔNICA EM BAKHTIN: FONTES KANTIANAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/56901 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é compreender a concepção da arquitetônica de Mikhail Bakhtin e como ele vai estabelecendo relações, discussões e refutações com o conceito exposto por I. Kant em Crítica da razão pura. Os escritos do jovem Bakhtin no início da década de 1920 já atestavam uma investigação dedicada à arquitetônica do mundo real e cotidiano, não teorizado, mas “vivenciado” pela ótica do eu-para-mim, do outro-para-mim e do eu-para-outro. Embora esse importante conceito filosófico não tenha se realizado por completo pelo autor russo, ele está presente na sua concepção de linguagem que considera a relação intersubjetiva entre o eu e o outro, uma vez que as palavras enunciadas respondem a palavras de outros, provocando novas réplicas a diferentes interlocutores. Desse modo, a arquitetônica das relações dialógicas compreende a ética e também uma visão estética que se fundamenta no excedente de visão que o outro tem de mim. Nesse conceito, as premissas estão dialogicamente constituídas e podem ser uma boa chave teórico-metodológica que nos permite encaminhar a leituras de textos verbais e verbo-visuais. |
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COMPREENSÃO SOBRE A ARQUITETÔNICA EM BAKHTIN: FONTES KANTIANASO objetivo deste artigo é compreender a concepção da arquitetônica de Mikhail Bakhtin e como ele vai estabelecendo relações, discussões e refutações com o conceito exposto por I. Kant em Crítica da razão pura. Os escritos do jovem Bakhtin no início da década de 1920 já atestavam uma investigação dedicada à arquitetônica do mundo real e cotidiano, não teorizado, mas “vivenciado” pela ótica do eu-para-mim, do outro-para-mim e do eu-para-outro. Embora esse importante conceito filosófico não tenha se realizado por completo pelo autor russo, ele está presente na sua concepção de linguagem que considera a relação intersubjetiva entre o eu e o outro, uma vez que as palavras enunciadas respondem a palavras de outros, provocando novas réplicas a diferentes interlocutores. Desse modo, a arquitetônica das relações dialógicas compreende a ética e também uma visão estética que se fundamenta no excedente de visão que o outro tem de mim. Nesse conceito, as premissas estão dialogicamente constituídas e podem ser uma boa chave teórico-metodológica que nos permite encaminhar a leituras de textos verbais e verbo-visuais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul2015-11-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/5690110.22456/2238-8915.56901Organon; v. 30 n. 59 (2015): História das idéias: diálogos entre linguagem, sociedade e história2238-89150102-6267reponame:Organon (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/56901/35596Campos, Maria Inês Batistainfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-11-23T13:33:21Zoai:seer.ufrgs.br:article/56901Revistahttp://seer.ufrgs.br/organon/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/organon/oai||organon@ufrgs.br2238-89150102-6267opendoar:2015-11-23T13:33:21Organon (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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