MUSEU DO IMIGRANTE E A MEMÓRIA OPRESSORA: A NECESSIDADE DE DECOLONIZAR O SILÊNCIO MUSEAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/129714 |
Resumo: | A memória é um artefato cultural extremamente importante para pensar a identidade de um povo e sua história. No caso dos museus, instituições reconhecidas pela preservação da memória, identifica-se, ainda, a presença de decisões políticas e ideológicas que, por vezes, se sobrepõem aos fatos e tentam construir uma nova narrativa sobre o passado, agindo de forma opressora e silenciando narrativas. No caso dos museus de imigração, em geral pequenas instituições culturais espalhadas pelas cidades do interior do Sul do Brasil, mais especificamente no estado do Rio Grande do Sul, é possível perceber não apenas a ausência de uma museologia, como também a imposição do uso político da memória, que exclui personagens da História local, criando, então, uma lacuna preenchida com silêncio. Por conseguinte, neste trabalho discute-se conceitos como decolonialidade (VÁZQUEZ, 2022), museologia social (BRULON, 2020; CURY, 2020; PEREIRA, 2020), memória (CANDAU, 2016; POLLAK, 1989), formação das comunidades (ANDERSON, 2008) e processos de silenciamento (ORLANDI, 1997). |
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MUSEU DO IMIGRANTE E A MEMÓRIA OPRESSORA: A NECESSIDADE DE DECOLONIZAR O SILÊNCIO MUSEALA memória é um artefato cultural extremamente importante para pensar a identidade de um povo e sua história. No caso dos museus, instituições reconhecidas pela preservação da memória, identifica-se, ainda, a presença de decisões políticas e ideológicas que, por vezes, se sobrepõem aos fatos e tentam construir uma nova narrativa sobre o passado, agindo de forma opressora e silenciando narrativas. No caso dos museus de imigração, em geral pequenas instituições culturais espalhadas pelas cidades do interior do Sul do Brasil, mais especificamente no estado do Rio Grande do Sul, é possível perceber não apenas a ausência de uma museologia, como também a imposição do uso político da memória, que exclui personagens da História local, criando, então, uma lacuna preenchida com silêncio. Por conseguinte, neste trabalho discute-se conceitos como decolonialidade (VÁZQUEZ, 2022), museologia social (BRULON, 2020; CURY, 2020; PEREIRA, 2020), memória (CANDAU, 2016; POLLAK, 1989), formação das comunidades (ANDERSON, 2008) e processos de silenciamento (ORLANDI, 1997).Universidade Federal do Rio Grande do Sul2023-07-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/12971410.22456/2238-8915.129714Organon; v. 38 n. 75 (2023): Questionar os saberes a partir dos pertencimentos2238-89150102-6267reponame:Organon (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/129714/89232http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBonatti, Diego2023-07-27T17:43:02Zoai:seer.ufrgs.br:article/129714Revistahttp://seer.ufrgs.br/organon/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/organon/oai||organon@ufrgs.br2238-89150102-6267opendoar:2023-07-27T17:43:02Organon (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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