MARCHA RUMO À AMAZÔNIA: A RELAÇÃO CRIADOR/CRIATURA NO DISCURSO DE FUNDAÇÃO DA GLEBA CELESTE, EM MATO GROSSO
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/103610 |
Resumo: | A década de setenta do século passado marca, na região norte de Mato Grosso, o surgimento do projeto de colonização Gleba Celeste. Nele, a Colonizadora SINOP S.A. dos empresários Enio Pipino e João Pedro Moreira de Carvalho implanta as cidades de Vera, Sinop, Santa Carmem e Cláudia. Este artigo analisa o discurso da fundação da Gleba Celeste a fim de observar os efeitos produzidos e como reafirmam a lógica criador/criatura. O estudo do discurso recorre à entrevista de Enio Pipino ao Museu da Imagem e do Som (1982), por meio da qual a narrativa de colonização é realizada. A análise é amparada em conceitos como formação discursiva, enunciado, relações de poder, verdade e poder inscritos em Michel Foucault e sugere que a fundação deste empreendimento não correspondeu, apenas, à uma estratégia administrativa de criação de cidades, mas um esforço para levar a verdade a outrem, evidenciando uma hierarquia no/pelo discurso. |
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MARCHA RUMO À AMAZÔNIA: A RELAÇÃO CRIADOR/CRIATURA NO DISCURSO DE FUNDAÇÃO DA GLEBA CELESTE, EM MATO GROSSOA década de setenta do século passado marca, na região norte de Mato Grosso, o surgimento do projeto de colonização Gleba Celeste. Nele, a Colonizadora SINOP S.A. dos empresários Enio Pipino e João Pedro Moreira de Carvalho implanta as cidades de Vera, Sinop, Santa Carmem e Cláudia. Este artigo analisa o discurso da fundação da Gleba Celeste a fim de observar os efeitos produzidos e como reafirmam a lógica criador/criatura. O estudo do discurso recorre à entrevista de Enio Pipino ao Museu da Imagem e do Som (1982), por meio da qual a narrativa de colonização é realizada. A análise é amparada em conceitos como formação discursiva, enunciado, relações de poder, verdade e poder inscritos em Michel Foucault e sugere que a fundação deste empreendimento não correspondeu, apenas, à uma estratégia administrativa de criação de cidades, mas um esforço para levar a verdade a outrem, evidenciando uma hierarquia no/pelo discurso.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2021-01-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/10361010.22456/2238-8915.103610Organon; v. 35 n. 70 (2020): Configurações discursivas nas e sobre as Amazônias; 1-172238-89150102-6267reponame:Organon (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/103610/60228Copyright (c) 2021 Organoninfo:eu-repo/semantics/openAccessNascimento, Leandro José doZolin-Vesz, Fernando2021-08-30T18:40:55Zoai:seer.ufrgs.br:article/103610Revistahttp://seer.ufrgs.br/organon/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/organon/oai||organon@ufrgs.br2238-89150102-6267opendoar:2021-08-30T18:40:55Organon (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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