VARIAÇÃO FONOLÓGICA E FONOLOGIA COMO A GRAMÁTICA DE COMPREENSÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lee, Seung-Hwa
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Organon (Porto Alegre. Online)
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/38590
Resumo: O sistema vocálico do português brasileiro apresenta contraste de 7 vogais na posição tônica. As vogais médias podem flutuar na posição pretônica – {E ~ e ~ i, o ~  ~ u} pelos processos fonológicos, como a harmonia vocálica de [Alto] ou [ATR] e a redução vocálica, e podem sofrer os processos fonológicos na posição tônica, cf. XXX (2011). Essas alternâncias nas vogais médias têm sido um dos temas mais discutidos na literatura, embora a variação linguística não seja a preocupação maior dos modelos teóricos propostos (na verdade, tem sido excluída da maioria deles). Na tradição gramatical, desde o estruturalismo, todo o esforço se concentra em como o falante produz as formas fonéticas e, assim, concebe-se um modelo de gramática unidirecional – da representação subjacente para a representação fonética – de modo que pouca atenção tem sido dada à compreensão. A variação/opcionalidade (fonológica), no entanto, envolve duas ou mais formas fonéticas possíveis. E, como mostram XXX & Oliveira (2006), a flutuação nas vogais médias em posição pretônica envolve questões mais complexas, como: mistura de atuação de processos fonológicos, escolha aleatória dos processos, casos de realização categórica, compreensão comum e mudança categórica de classe. Isso cria a necessidade de discussão e busca de elaboração de uma nova concepção de fonologia que inclui o conhecimento linguístico para a produção e a compreensão. Atentando para esse fato, este artigo propõe uma reinterpretação do componente fonológico na gramática, a partir do modelo proposto por Hale, Kissock and Reiss (2007).
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