A ELISÃO EM CONTEXTOS DE VOGAIS ADJACENTES: IMPLICAÇÕES PARA A TEORIA DA OTIMALIDADE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/38075 |
Resumo: | Este trabalho discute alguns fatores que condicionam a elisão de /a/ em fronteira de palavra e sua interpretação em termos de teoria fonológica. Focalizamos o comportamento de sequências em que a vogal baixa é precedida por uma vogal anterior alta, como no exemplo dia inteiro. A argumentação baseia-se na perspectiva de que o processo de elisão é um efeito de restrições em conflito. Em sequências do tipo /...ia#i.../, a elisão resulta uma sequência [...ii...], que é uma estrutura marcada e, no português brasileiro, é desfeita em outros contextos ou leva a efeitos de bloqueio. Por outro lado, a elisão é uma das escolhas preferidas para esses contextos (d[ii]nteiro), conforme mostram dados de Ludwig Gayer, (2008) cuja análise, feita nos moldes da teoria da variação na amostra de São Borja-RS do Banco VARSUL, nos serve de ponto de partida. As consequências para uma abordagem não-derivacional da fonologia são analisadas. |
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A ELISÃO EM CONTEXTOS DE VOGAIS ADJACENTES: IMPLICAÇÕES PARA A TEORIA DA OTIMALIDADEEste trabalho discute alguns fatores que condicionam a elisão de /a/ em fronteira de palavra e sua interpretação em termos de teoria fonológica. Focalizamos o comportamento de sequências em que a vogal baixa é precedida por uma vogal anterior alta, como no exemplo dia inteiro. A argumentação baseia-se na perspectiva de que o processo de elisão é um efeito de restrições em conflito. Em sequências do tipo /...ia#i.../, a elisão resulta uma sequência [...ii...], que é uma estrutura marcada e, no português brasileiro, é desfeita em outros contextos ou leva a efeitos de bloqueio. Por outro lado, a elisão é uma das escolhas preferidas para esses contextos (d[ii]nteiro), conforme mostram dados de Ludwig Gayer, (2008) cuja análise, feita nos moldes da teoria da variação na amostra de São Borja-RS do Banco VARSUL, nos serve de ponto de partida. As consequências para uma abordagem não-derivacional da fonologia são analisadas.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2013-06-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/3807510.22456/2238-8915.38075Organon; v. 28 n. 54 (2013): Fonologia: Variação e mudança2238-89150102-6267reponame:Organon (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/38075/27059Collischonn, Giselainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-08-28T14:05:20Zoai:seer.ufrgs.br:article/38075Revistahttp://seer.ufrgs.br/organon/indexPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/organon/oai||organon@ufrgs.br2238-89150102-6267opendoar:2019-08-28T14:05:20Organon (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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