Linguagens prostéticas e deambulações
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organon (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/65525 |
Resumo: | Esta resenha do livro "Prosthesis" (1995), de David Wills, segue o percurso do texto por lembranças e anedotas, experiências com a prótese e por relações que estabelece com outras leituras, com a crítica. A linguagem utilizada na obra realiza aquilo que propõe: não fala somenta sobre a prótese, mas torna-se prótese na medida em que é escrita. Assim, retomam-se ideias desenvolvidas por Jacques Derrida - de quem Wills já traduziu diversas obras -, como as de diferença e suplemento. Essas ideias são tomadas, no entanto, na medida em que transbordam, em que não se fecham em conceitos estáveis a partir de oposições radicais. Possibilitam ou requerem, por isso, uma linguagem híbrida, uma mescla entre vida, crítica e ficção, projeto a que se dedica Wills nesta obra. |
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