Perfil antropométrico de dependentes de crack ao internar em hospital para desintoxicação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clinical and Biomedical Research |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/16872 |
Resumo: | Introdução: O objetivo desse artigo foi avaliar o perfil antropométrico dos dependentes de cocaína/crack quando do seu ingresso em atendimento de internação hospitalar para desintoxicação. Método: O seu delineamento foi transversal, sendo pesquisados 30 dependentes de crack, do sexo masculino, internados para desintoxicação, que tinham em média 26,40 anos. Foram avaliadas variáveis sociodemográficas e referentes ao perfil de consumo de substâncias psicoativas através de um questionário elaborado para tal. Foram analisadas as variáveis antropométricas: peso, estatura, Índice e Massa Corporal (IMC), Relação Cintura-Quadril (RCQ), perímetros, dobras cutâneas e diâmetro ósseo através, respectivamente, de balança, estadiômetro, fita métrica, plicômetro e paquímetro. Estas medidas eram tomadas nas primeiras 24 horas da internação. Resultados: Verificou-se um peso total de 68,70 kg com estatura de 1,69 m, gerando um IMC igual 23,79 kg/m². A RCQ foi de 0,86 e o percentual de gordura médio igual a 10,72%, tendo um valor mínimo igual 2,43%. Encontrou-se correlações negativas de intensidade moderada e alta respectivamente entre o peso total e a quantidade de tabaco e cocaína inalada consumidas. Foram encontradas correlações negativas de intensidade moderada e alta entre o peso de massa magra do participante e: a quantidade de tabaco fumada e a quantidade de cocaína inalada. Conclusão: Conclui-se que pacientes dependentes de crack, internados em unidade de desintoxicação apresentam relação peso/estatura e IMC considerados normais, porém seu percentual de gordura fica abaixo do preconizado na literatura. |
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