Conciliação medicamentosa na admissão de pacientes transplantados renais em um hospital universitário
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Clinical and Biomedical Research |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/122368 |
Resumo: | Introdução: O presente estudo considerou conciliações medicamentosas realizadas na admissão hospitalar de pacientes transplantados renais e intervenções farmacêuticas decorrentes desse processo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado no período de julho de 2018 a julho de 2019 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas as características dos pacientes, as conciliações medicamentosas realizadas pelo farmacêutico clínico, as discrepâncias identificadas pelo mesmo (intencionais e não intencionais) e o resultado das intervenções. Os medicamentos foram classificados de acordo com a Anatomic Therapeutic Chemical (ATC). Resultados: Dos 719 pacientes acompanhados pelo farmacêutico clínico, 175 tiveram a conciliação medicamentosa de admissão realizada, desses, 56 apresentaram discrepâncias não intencionais. Encontramos a média de 2,2 medicamentosomissos por prescrição com desvio padrão de 1,3 medicamentos. No total, foram realizadas 122 intervenções farmacêuticas, sendo que em 61,5% houve adesão por parte da equipe médica. A classe terapêutica com maior ocorrência (43,4%) de discrepâncias não intencionais foi a que atuava sobre o aparelho cardiovascular. As variáveis observadas foram sexo, número de medicamentos nas intervenções (ambas com associação significativa com a adesão médica), idade, tempo de internação, número de medicamentos na internação e número de medicamentos de uso prévio (estas últimas sem associação significativa coma adesão médica). Conclusões: A conciliação medicamentosa previne possíveis erros de medicação, uma vez que a identificação das discrepâncias não intencionais na prescrição médica gera sinalizações que são levadas pelo farmacêutico clínico à equipeassistente, a fim garantir o uso seguro e correto dos medicamentos durante a internação hospitalar. |
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Conciliação medicamentosa na admissão de pacientes transplantados renais em um hospital universitárioConciliação medicamentosaFarmácia ClínicaTransplante renalSegurança do pacienteIntervenção FarmacêuticaServiço de Farmácia HospitalarIntrodução: O presente estudo considerou conciliações medicamentosas realizadas na admissão hospitalar de pacientes transplantados renais e intervenções farmacêuticas decorrentes desse processo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado no período de julho de 2018 a julho de 2019 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas as características dos pacientes, as conciliações medicamentosas realizadas pelo farmacêutico clínico, as discrepâncias identificadas pelo mesmo (intencionais e não intencionais) e o resultado das intervenções. Os medicamentos foram classificados de acordo com a Anatomic Therapeutic Chemical (ATC). Resultados: Dos 719 pacientes acompanhados pelo farmacêutico clínico, 175 tiveram a conciliação medicamentosa de admissão realizada, desses, 56 apresentaram discrepâncias não intencionais. Encontramos a média de 2,2 medicamentosomissos por prescrição com desvio padrão de 1,3 medicamentos. No total, foram realizadas 122 intervenções farmacêuticas, sendo que em 61,5% houve adesão por parte da equipe médica. A classe terapêutica com maior ocorrência (43,4%) de discrepâncias não intencionais foi a que atuava sobre o aparelho cardiovascular. As variáveis observadas foram sexo, número de medicamentos nas intervenções (ambas com associação significativa com a adesão médica), idade, tempo de internação, número de medicamentos na internação e número de medicamentos de uso prévio (estas últimas sem associação significativa coma adesão médica). Conclusões: A conciliação medicamentosa previne possíveis erros de medicação, uma vez que a identificação das discrepâncias não intencionais na prescrição médica gera sinalizações que são levadas pelo farmacêutico clínico à equipeassistente, a fim garantir o uso seguro e correto dos medicamentos durante a internação hospitalar.HCPA/FAMED/UFRGS2023-05-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer-reviewed ArticleAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/122368Clinical & Biomedical Research; Vol. 43 No. 1 (2023): Clinical and Biomedical ResearchClinical and Biomedical Research; v. 43 n. 1 (2023): Clinical and Biomedical Research2357-9730reponame:Clinical and Biomedical Researchinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/122368/88720Copyright (c) 2023 Clinical and Biomedical Researchhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAparecida Reis, Daniela Winter, Juliana da SilvaMartins, Vera LúciaPilger , Diogo2024-01-19T14:11:35Zoai:seer.ufrgs.br:article/122368Revistahttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/hcpaPUBhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/oai||cbr@hcpa.edu.br2357-97302357-9730opendoar:2024-01-19T14:11:35Clinical and Biomedical Research - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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