Aspectos ginecológicos e frequência de infecções do trato genital inferior em pacientes adolescentes e adultas: existem diferenças?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zimmermmann, Juliana Barroso
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Machado, Thaciana Abreu, Bastos, Diana Alvarenga, Santos, Heloísa Cristina Góis, Simão, Rodrigo Biscoula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clinical and Biomedical Research
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/28239
Resumo: Introdução: As adolescentes merecem atenção especial em saúde pública, pois ao iniciar atividade sexual se expõem aos riscos das DSTs, da gravidez indesejada, do câncer cervical e de outras doenças inflamatórias pélvicas.Objetivos: Avaliar os aspectos ginecológicos e a frequência de infecções do trato genital inferior em adolescentes.Métodos: Trata-se de um estudo de caso-controle, onde foram estudadas pacientes adolescentes (n=68) e adultas (n=112) atendidas em uma clínica privada, que presta atendimento em ginecologia e obstetrícia. Excluíram-se aquelas que apresentavam qualquer tipo problema que impossibilitasse a realização dos exames necessários (sangramento genital, uso de cremes ou gel vaginal ou relação sexual em intervalo inferior a 72 horas da consulta médica) e as que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As pacientes foram submetidas à anamnese e exame físico, com coleta de material para a realização de citologia, exame a fresco e pesquisa do DNA do Papilomavírus humano (HPV), pela técnica de captura híbrida II. Quando necessário realizou-se a biópsia de colo uterino, guiada pela colposcopia. No teste de significância estatística das diferenças observadas na análise, utilizou-se o teste do qui-quadrado e/ou o teste T de Student, dependendo da natureza dos dados comparados. O nível de significância adotado na análise foi de 5%.                                                         Resultados: A frequência de infecção pelo HPV diagnosticada pela captura híbrida foi de 47,3% para as pacientes adultas e de 35,3% para as adolescentes (p=0,42). A frequência de neoplasia intraepitelial de alto grau foi mais frequente em pacientes adultas, mas as adolescentes apresentaram 19% de neoplasia intraepitelial cervical diagnosticada pela histopatologia.Conclusão: Identificou-se percentual elevado de neoplasia intraepitelial cervical em adolescentes, o que pode estar associado ao comportamento de risco deste grupo, com trocas frequentes de parceiros e prática do sexo sem proteção.Palavras-chave: serviços de saúde para adolescentes; saúde do adolescente; neoplasias do colo do útero; doenças sexualmente transmissíveis.
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