Relação entre leptina, obesidade e exercício físico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clinical and Biomedical Research |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/39143 |
Resumo: | A obesidade é uma doença complexa, com etiologia multifatorial, que afeta todas as idades e classes sociais. No Brasil, o crescimento da obesidade e sobrepeso é preocupante, sendo o Rio Grande do Sul (RS) o estado com os maiores índices. O tecido adiposo é responsável pela síntese de leptina, um hormônio participante da inibição da fome via hipotálamo. O excesso de peso na obesidade eleva a síntese hormonal dos adipócitos e, consequentemente, os níveis plasmáticos de leptina. Contudo, a demasiada estimulação da leptina em seus receptores centrais origina uma resistência à sua ação no organismo. Assim, este excesso acarreta um desequilíbrio entre a ingestão de alimentos e o gasto energético, além de efeitos pró-inflamatórios. A perda de peso é capaz de reestabelecer este equilíbrio, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos. O treinamento físico vem sendo estudado como uma alternativa não farmacológica para essa modulação, entretanto muitos resultados controversos são encontrados. O objetivo deste artigo é mostrar a relação da leptina com a obesidade e sua modulação pelo exercício, por meio de uma revisão em torno de artigos científicos sobre este tema. |
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A obesidade é uma doença complexa, com etiologia multifatorial, que afeta todas as idades e classes sociais. No Brasil, o crescimento da obesidade e sobrepeso é preocupante, sendo o Rio Grande do Sul (RS) o estado com os maiores índices. O tecido adiposo é responsável pela síntese de leptina, um hormônio participante da inibição da fome via hipotálamo. O excesso de peso na obesidade eleva a síntese hormonal dos adipócitos e, consequentemente, os níveis plasmáticos de leptina. Contudo, a demasiada estimulação da leptina em seus receptores centrais origina uma resistência à sua ação no organismo. Assim, este excesso acarreta um desequilíbrio entre a ingestão de alimentos e o gasto energético, além de efeitos pró-inflamatórios. A perda de peso é capaz de reestabelecer este equilíbrio, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos. O treinamento físico vem sendo estudado como uma alternativa não farmacológica para essa modulação, entretanto muitos resultados controversos são encontrados. O objetivo deste artigo é mostrar a relação da leptina com a obesidade e sua modulação pelo exercício, por meio de uma revisão em torno de artigos científicos sobre este tema. |
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